segunda-feira, 30 de maio de 2016

eu psicologico




PARTE 1

todos esses multiplos eus brigoes e gritoes, que em seu conjunto formam o mim mesmo, estao constituidos por essa substancia mental mais ou menos condensada. este é o motivo pelo qual nos mudamos continuamente de opiniao.
vejam o que sao as infinitas formas da mente, como controlam os centros capitais do cerebro e como brincam com a maquina humana.
o limite do prazer é a dor e toda forma de gozo transforma-se em dor.
o eu se disfarça de santo, de martir, de penitente, de bom esposo, etc. muitas pessoas virtuosas possuem agregados psiquicos. lembrem-se que ha muita virtude nos malvados e muita maldade nos virtuosos. entre os hinos e os perfumes dos templos esconde-se o delito.
de nada servem as boas intençoes, se os feitos sao desastrosos.
nao basta compreender o defeito, precisamos chegar ao seu profundo significado.
a dissoluçao do ego se precipita se sabemos aproveitar ate o maximo as piores circunstancias. elas nos oferecem as melhores oportunidades. É inquestionavel que quando o eu psicologico morre, a essencia resplandece. ela nos confere beleza, a verdadeira felicade e os poderes que ela possui.
o maior erro do pseudo-esoterismo é supor que se possua um eu imutavel e permanente, sem principio, nem fim. se esses que pensam assim, despertassem a consciencia por um instante, poderiam evidenciar a sua propria multiplicidade. pensar que porque uma pessoa se chama Luiz seja sempre a mesma pessoa é um absurdo. nenhuma pessoa é sempre a mesma, pois constantemente muda e cai em contradiçoes.
dentro de cada pessoa que vive no mundo ha muitas pessoas.
quando alguem descobre aquilo que mais o ofende em um instante, descobre as bases psicologicas sobre os quais descansa...

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