quinta-feira, 10 de novembro de 2016

festival das luzes - origem da dieta




Há um lugar de repouso no fundo do seu ser
“Sempre que você presta atenção em alguma coisa natural, em qualquer coisa que existe sem a intervenção humana, você sai da prisão do pensamento e de certa forma entra em conexão com o Ser no qual tudo o que é natural ainda existe”.
“Prestar atenção numa pedra, numa planta, num animal, não é pensar nele, mas simplesmente percebê-lo, tomar conhecimento dele. Então algo da essência desse elemento da natureza se transmite a você. Sentir a calma desse elemento faz com que o mesmo calmo desponte no seu interior. Você sente como ele repousa profundamente no Ser – unido ao que é e onde é. Ao se dar conta disso, você também é transportado de volta para um lugar de repouso no fundo do seu ser.
Veja como cada planta e cada animal é completo em si mesmos. Ao contrário dos seres humanos, eles não se dividem. Não precisam afirmar-se criando imagens de si mesmos, e por isso não precisam se preocupar em proteger e realçar essas imagens. O esquilo é ele mesmo. A rosa é ela mesma. Contemplar a natureza pode libertar você desse “eu” que é o grande causador de problemas.”
“Você não criou seu corpo nem é capaz de controlar as funções dele. Uma inteligência maior do que a mente humana encontra-se em ação. É essa inteligência que mantém tudo na natureza. Você pode se aproximar dessa inteligência percebendo sua própria energia interna. Sentindo a presença da vida dentro do seu corpo.
O ar que você respira é natureza, como também é natureza o próprio ato de respirar. Preste atenção na sua respiração e perceba que não é você quem a controla. É a respiração da natureza. Se você precisasse lembrar de respirar, morreria logo. E se tenta parar de respirar, a natureza se encarrega de manter essa respiração. Ao sentir a respiração, e ao aprender a prestar atenção nela, você se conecta à natureza da forma mais íntima e poderosa. É um ato extremamente curativo e reabastecido. Ele promove uma mudança, passando do mundo conceitual do pensamento para o mundo interior da consciência livre de condicionamentos.
Há um grande silêncio envolvendo toda a natureza. Esse silêncio também envolve você. Só quando mantém a calma e o silêncio em seu interior, é que você pode alcançar a região de calma e silêncio onde vivem as pedras, as plantas e os animais. Só quando o barulho de sua mente silencia, você se torna capaz de ligar-se à natureza num nível profundo, e ultrapassar a sensação de separação causada pelo excesso de pensamento. A natureza pode levar você à calma interior. Quando você sente a calma que a natureza te dá, e participa dela, essa calma fica permeada e enriquecida pela sua atenção. Esse é o seu retorno à natureza.”
Eckhart Tolle - O Poder do Silêncio



LEMBRANDO QUE ESTAMOS NA ENERGIA DO FESTIVAL DIWALI (DAS LUZES).


ORAÇÃO E RITUAL A LAKSHIMI


Diwali – Festival das Luzes reverenciando Lakshimi – Deusa da Abundância

de 30/out/16 à 30/Nov/16


Dusehra é uma festa baseada no livro mitológico Ramayana, na qual se celebra a vitória de Rama (encarnação anterior de Krishna) sobre Ravana, que havia sequestrado sua mulher Sita (encarnação anterior de Radha, esposa de Krishna).


Nessa festa, todas essas histórias são representadas com peças teatrais, mostrando desde as origens de Vishnú e sua Consorte Lakshmi (que reencarnaram como Rama e Sita e, posteriormente, como Krishna e Radha).


Vinte dias depois das celebrações do Dusehra, na lua nova de outubro ou novembro, dependendo do calendário Veda, se realiza o FESTIVAL DIWALI ou DVALI, a festa maior do povo hinduísta. É comemorado o retorno de Rama do combate com Ravana e aclamado como triunfante.


Nessa festa, também conhecida como Festival das Luzes, as casas são pintadas com antecedência por acreditar-se que Lakshimi, a Deusa da Riqueza, Abundância e Prosperidade, visita e abençoa as casas limpas e iluminadas, de forma que cada um procura acender o maior número de lâmpadas e velas.


Lakshimi, sendo a Deusa da Riqueza e da Prosperidade, é adorada e reverenciada por todos, especialmente por empresários e comerciantes. Belíssima e comparada à beleza de Vênus, é considerada a esposa ideal pelo seu amor e dedicação. Sua imagem é representada sempre sobre uma flor de lotus, símbolo da pureza, e tem uma mão levantada em postura de benção.


Lakshimi representa o aspecto feminino de Deus em todas as suas manifestações.


RITUAL A LAKSHIMI


1. Prepare sua casa como se fosse receber uma pessoa muito importante, pois, de fato, você estará recebendo a presença, através de irradiações, da Deusa Lakshimi.

2. Enfeite com sua casa com muitas flores.

3. Mantenha o ambiente com aromas florais.

4. Acenda uma vela dourada ou amarela.

5. Acenda incensos e todas luzes da casa.

6. Música ambiental.

7. Faça uma oração.

8. Silencie a mente e desfrute das bênçãos do Festival Divali que traz Paz, Alegria e

Prosperidade.


ORAÇÃO A LAKSHIMI


AMADA LAKSHIMI, DEUSA DA PROSPERIDADE,

ABRIMOS NOSSOS CORAÇÕES E MENTES COM MUITO AMOR

PARA RECEBER VOSSAS BÊNÇÃOS EM NOSSOS LARES

COMO UMA FLOR DE LOTUS,

QUE TRAZ A PUREZA NA HARMONIA DOS RELACIONAMENTOS.

QUE O ASPECTO FEMININO DE DEUS EM TODAS AS SUAS MANIFESTAÇÕES

TRAGAM A TODOS OS LARES A INTUIÇÃO,

A PERCEPÇÃO, A RECEPTIVIDADE E A DEDICAÇÃO,

PARA QUE TODOS REALIZEM A VONTADE DIVINA

DA CONCRETIZAÇÃO DA FELICIDADE

E DA ABUNDÂNCIA EM CONSCIÊNCIA CRÍSTICA

E NA FRATERNIDADE ENTRE TODOS OS SERES.

QUE A VOSSA BELEZA SE REFLITA SOBRE NÓS,

PARA QUE POSSAMOS PENSAR, SENTIR, FALAR, DETERMINAR E AGIR

APENAS ATRAVÉS DE NOSSA PRESENÇA EU SOU.

OH PODEROSA E MAJESTOSA LAKSHIMI,

DEUSA DA PROSPERIDADE E DA DEDICAÇÃO,

BEM-VINDA AO NOSSO LAR, O PLANETA TERRA,

PARA QUE A VOSSA LUZ ILUMINE E ABENÇOE

TODAS AS MORADAS DE VOSSOS FILHOS.

QUE NA UNIDADE DE DEUS PAI E MÃE

SE CONFRATERNIZAM TODAS AS RAÇAS, CREDOS E RELIGIÕES

PARA QUE O ASPECTO FEMININO DE DEUS,

EM TODAS AS SUAS MANIFESTAÇÕES,

ILUMINE NOSSO CAMINHO PARA A ASCENSÃO

E A LIBERDADE ETERNA,

NA PAZ, NO AMOR, NA HARMONIA

DE TODOS OS RELACIONAMENTOS!

ASSIM SEJA, HOJE E POR TODA ETERNIDADE!


COMO ATRAIR AS ENERGIAS DA PROSPERIDADE DURANTE O DIVALI E EM QUALQUER OCASIÃO

• Ilumine a porta da casa e as janelas (acenda as luzes), abrindo o caminho para a Prosperidade entrar.

• Faça uma cesta de frutas (maçã, banana e laranja) como símbolo de fartura, abençoe-as e compartilhe com outras pessoas.

• Acenda velas, durante o fetival, nas cores laranja, vermelha ou amarela.

• Fazer uma oração pedindo as bênçãos de Lakshimi para o seu lar e para o seu trabalho.

• Emitir o Pravana diariamente 9 vezes consecutivas.


O mantra “S H R I M”, dedicado a LAKSHIMI, é o mantra da Prosperidade que atrai a Abundância.


Que as bênçãos de Prosperidade e Abundância de LAKSHIMI iluminem você, seu lar e seu trabalho hoje e sempre.

ORAÇÃO A LAKSHIMI

LAKSHIMI, DEUSA DA PROSPERIDADE E DA ABUNDÂNCIA,

ABRO MEU CORAÇÃO E MEU LAR COM MUITO AMOR

E EXUBERANTE ALEGRIA PARA RECEBÊͳLA NO MEU TEMPLO INTERNO

E NO TEMPLO DA MINHA MORADA.

QUE SUAS BÊNÇÃOS CHEGUEM A MIM

TRAZENDO A PUREZA DA FLOR DE LÓTUS,

A HARMONIA NOS MEUS RELACIONAMENTOS E

A PROSPERIDADE EM TUDO O QUE EU EXECUTAR COM FÉ,

ENTUSIASMO E ALTRUÍSMO.

QUE O ASPECTO FEMININO DE DEUS

EM TODAS AS SUAS MANIFESTAÇÕES ME TRAGAM INTUIÇÃO,

PERCEPÇÃO, DEDICAÇÃO E RECEPTIVIDADE

PARA QUE EU POSSA REALIZAR TODAS AS MINHAS ATIVIDADES COM

ALEGRIA E FELICIDADE.

QUE SUA MAJESTOSA BELEZA REFLITA EM MEUS PENSAMENTOS

PARA QUE EU POSSA SENTIR, FALAR, OUVIR E AGIR SOMENTE

COM A CONSCIÊNCIA DA MINHA PRESENÇA DIVINA.

QUE A SUA LUZ ME ENVOLVA DENTRO DE UM CAMPO MAGNÉTICO DE

ABUNDÂNCIA

PARA QUE EU POSSA TER TUDO O QUE NECESSITO

E EXPANDIR ESSA MINHA PROSPERIDADE PARA TODOS.

TUDO O QUE ME FOR OFERTADO EU ABENÇOO

E CONSAGRO PARA A REALIZAÇÃO DO PLANO DIVINO.

AMADA LAKSHIMI, BEM VINDA A MINHA VIDA E AO MEU LAR!

EU SOU, EU SOU, EU SOU

A MANIFESTAÇÃO DE TUDO O QUE DESEJO NESTE INSTANTE,

HOJE E SEMPRE!

SHRIM! SHRIM!! SHRIM! SHRIM!

SHRIM! SHRIM! SHRIM! SHRIM! SHRIM!!
Evolução humana: a dieta conta nossa história – Parte 1.1 – A Origem Dietética
Publicado por Giulia Baptista Em 29 de July de 2014
*Este texto é parte de uma extensa pesquisa, ainda não inteiramente publicada.
1. 1 – A Origem Dietética da Espécie Humana
Ainda hoje, muitos antropólogos consideram que o fato de consumir carne constituiu um passo transcendental na carreira evolutiva do ser humano. Segundo eles, a necessidade do consumo de carne surgiu devido a alterações ambientais no planeta, como a era glacial. Essas alterações teriam deixado o ambiente inóspito, o que levou o homem a utilizar utensílios e inventar armas para poder caçar, já que a sua autonomia natural (sem presas ou garras, entre outras características biológicas limitadoras) não o permitia. De acordo com esses mesmos antropólogos, a descoberta do fogo teria sido fator chave na nova dieta, já que podia ser utilizado para dourar as carnes recém caçadas. Se aceitarmos que o homem inventou as armas e aprendeu a manusear o fogo, então também devemos aceitar que existiu ao menos algum ser humano, antes de ocorrerem esses fatos, que não foi carnívoro, mas sim herbívoro. Seguindo este raciocínio, se o homem realmente é herbívoro na sua origem, o fato de adotar padrões de conduta alimentares contrários à esta natureza herbívora provavelmente poderia o levar a um desfecho desfavorável, muito mais do que à uma suposta evolução. Vejamos os fatos.
Certamente os seres humanos começaram a comer carne em algum momento antes da história registrada, mas apenas porque, ao contrário dos demais animais, os seres humanos são capazes desse tipo de experimentação. No entanto, este curto período de tempo como carnívoros (provavelmente a partir da última glaciação) não foi suficiente para ter tido um impacto evolutivo sobre nós. Um dos estudos que dão suporte a essa ideia utiliza o exemplo de alterações alimentares e a reação dos organismos. Cães foram alimentados com tijolos maciços de manteiga e foi possível observar que o mesmo nível de colesterol é mantido em seu organismo. O homem, no entanto, ao comer alimentos de origem animal, tende a aumentar muito seu colesterol.
Muitos antropólogos também acreditam que a maioria dos seres humanos primitivos se alimentavam principalmente de vegetais, sendo mais coletores do que caçadores. Essa pesquisa é corroborada pelo fato de que o sistema digestivo humano se assemelha ao de outros animais herbívoros, e não ao de carnívoros. Tirando a questão dos dentes caninos, que outros animais herbívoros também possuem, temos molares grandes e chatos, os quais nenhum animal carnívoro possui. A ideia do ser humano ser herbívoro também é apoiada por estudos que demonstram que as dietas carnívoras representam maior incidência de doenças cardíacas e câncer que as dietas herbívoras. De acordo com o doutor William Clifford Roberts, autor do artigo “We think we are one, we act as if we are one, but we are not one” e editor-chefe do conceituado American Journal of Cardiology, os carnívoros e os herbívoros são “feitos” diferentemente. Os carnívoros têm garras e dentição afiada para rasgar a carne; os herbívoros têm mãos (ou cascos) para pegar os alimentos e dentição plana para moer as verduras, frutas e grãos. Além disso, o intestino dos carnívoros é curto, digerindo rapidamente a carne e excretando os produtos residuais; os herbívoros têm intestinos largos, permitindo um tempo maior para digerir os nutrientes dos alimentos vegetais. Quanto à forma de refrescamento corporal, os carnívoros ofegam e lambem água; os herbívoros, em contraste, suam para se refrescar e tragam ou bebem a água. Os animais carnívoros ainda produzem sua própria vitamina C, e os herbívoros a obtém ao consumir alimentos vegetais. Um exemplo disso são os gatos domésticos que se alimentam com ração e não podem utilizar betacaroteno como precursor de vitamina A, tampouco produzir um ácido graxo essencial, o arquidônio, através de ácido linoleico presente nas plantas. Por outro lado, podem sintetizar sua própria vitamina C, que é virtualmente ausente na carne e produtos lácteos.
Todos esses dados nos levam a crer que a espécie humana é perfeita para subsistir em uma base principal ou totalmente vegetariana, mas, em algum momento de sua história evolutiva, adquiriu o hábito de consumir carne. Este hábito pode e provavelmente foi útil à sua sobrevivência, mas trouxe consequências graves ao nosso organismo e ao meio ambiente.
A maioria dos antropólogos concordam que o consumo de carne contribuiu para formar o ambiente físico e social que selecionou as características que distinguiram os seres humanos dos macacos. Deste modo, o consumo de carne associado ao homem, em relação ao grau de especialização evolutiva, deixa-nos acima dos outros animais. No entanto, isso contradiz o fato demonstrado atualmente de que o consumo de carne é prejudicial ao ser humano. Como poderia contribuir ao perfeccionismo evolutivo uma característica que atenta contra a qualidade de vida da espécie? Por que ainda sustentamos tal contradição?
Alguns antropólogos, como Blumenshine e Cavallo, da Universidade de Rutgers, nos Estados Unidos, afirmam que existe todo um esquema sofisticado para demonstrar que o homem foi caçador-coletor, porém esse esquema está baseado muito mais em preconceitos sexuais e outros do que sobre registros de fósseis ou da ecologia dos alimentos encontrados. E mais: segundo os especialistas, o homem não chegou a ser carnívoro tornando-se caçador, mas tornando-se uma “hiena-humana”, um aproveitador dos cadáveres de animais mortos pelos predadores ou carnívoros verdadeiros (Blumenshine RJ et al. Scavening and Human Evolution. Sci Am. 1992 Oc:70-6).
O PhD Júlio Navarro, da unidade de cardiologia da USP, afirma que sob qualquer um desses prismas, o consumo de carne pode ter afetado o cabedal genético dos seres humanos, considerando que essa influência representou a perda de características que provavelmente os seres humanos tiveram em certo tempo de sua existência evolutiva, como a saúde e a longevidade. E ele ainda questiona: “será que poderíamos dizer que o homem, depois de se tornar carnívoro, iniciou um processo involutivo?”.
Podemos tentar responder essa questão com estudos feitos com primatas, entre eles o da antropóloga Katharine Milton, professora da Universidade da Califórnia (Milton K. Diet and primate evolution. Sci Am. 1993 Aug:70-7). É possível perceber que o macaco-aranha, por exemplo, é um especialista em selecionar frutos maduros, além de mostrar um comportamento adaptativo à disponibilidade sazonal de alimentos. Essa sua habilidade conferiu modificações evolutivas, com os alimentos vegetais assumindo uma crescente importância neste tempo evolucionário; a seleção deu lugar aos traços agora considerados características dos primatas. Conferiram maior aproveitamento das árvores e mobilidade (mãos hábeis), capacidade de percepção visual, ajudando a viajarem através do espaço tridimensional das árvores discernindo a presença de frutos maduros e folhas macias, favorecendo a capacidade de aprender e recordar a identidade e localização das partes comestíveis.
Muitas pessoas podem se surpreender ao ouvir que nossos ancestrais viviam em uma dieta semi-vegetariana há vários milhões de anos. Alguns antropólogos têm fomentado o estereótipo do “homem caçador”, mas estudos contemporâneos sobre “caçadores-coletores” sugerem que os primeiros humanos viveram principalmente em uma dieta de alimentos de origem vegetal, com a suplementação de carne animal em alguns casos. Estudos de aborígenes australianos tribais e dos Kung, no sul da África do Sul – grupos que vivem em condições semelhantes às de nossos ancestrais – mostram que apenas cerca de um quarto da sua ingestão calórica deriva de produtos de origem animal. Nozes, sementes, frutas e vegetais são os alimentos básicos desses grupos. Uma visão de seres humanos coletores, em vez de caçadores, parece ser um retrato mais preciso dos nossos ancestrais (Fonte: Vida Vegana).

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