sábado, 25 de fevereiro de 2017

FILMES E LIVROS 2015









FILMES 2015:
-LOUCAS PRA CASAR
- OS URSINHOS CARINHOSOS NA TERRA DOS DESEJOS
- NO EMBALO DO AMOR 2
- DIVERGENTE
- MULHERES AO ATAQUE
- LOVELACE
- WINX
- INKHEART
- O CORCUNDA DE NOTRE DAME 2: O SEGREDO DO SINO
- HOMEM DE FERRO
- O CODIGO
- ASSALTO AO BANCO CENTRAL
- O BRILHO ETERNO DE UMA MENTE SEM LEMBRANÇAS
- BEZERRA DE MENEZES: O DIARIO DE UM ESPIRITO
- A BELA E A FERA: O FILME
- PROVA DE FOGO
- QUERIDO JOHN
- GAROTA EXEMPLAR
- ENTRE NÓS
- HOMENS, MULHERES E FILHOS
- A VANTAGEM DE SER INVISIVEL
- EDGE TOMORROW
- O SETIMO FILHO
- INSUVERGENTE



LIVROS 2015
- A MAGIA
- OS MESTRES
- O PODER
- O MUNDO QUE ENCONTREI
- QUANDO O PASSADO NAO PASSA
- BORBOLETAS NA JANELA
- MAIS ALEM DO MEU OLHAR
- DEIXE-ME VIVER
- ACONTECEU NA CASA ESPIRITA
- CHAVES DE DINAMICA MENTAL
- NA ESPERANÇA DE UMA NOVA VIDA
- NINGUEM ESTA SOZINHO
- REFLEXOES DE UM INVESTIGADOR
- REFORMA INTIMA SEM MARTIRIO
- A FRATERNIDADE DE ANJOS E DOS HOMENS
- LABIOS E OUVIDOS (GNOSIS)
- O PODER DO AGORA
- O PODER DO CORAÇAO
- LIMITE ZERO
- ALEM DA MORTE (GNOSIS)

ORAÇAO CHEROKE



20a Temporada Não Violência - Frase dia 7/fev/17 - 64 dias de Inspiração e Práticas de PAZ : de 30/jan à 04/abril/2017



A imagem pode conter: texto





ORAÇAO CHEROKE

EU CAMINHO PARA DENTRO E PARA FORA DE MUITOS MUNDOS EM MINHA MENTE, HA MUITAS MORADAS.
CADA UMA DESTAS, CRIAMOS NÓS MESMOS: A MORADA DA RAIVA, DO DESESPERO, DA AUTOPIEDADE, DA INDIFERENÇA, DO NEGATIVO, DO POSITIVO, DA ESPERANÇA, DA ALEGRIA, DA PAZ, DO ENTUSIASMO, DA COOPERAÇAO, DA DOAÇAO.
CADA UMA DESSAS MORADAS VISITAMOS TODOS OS DIAS.
PODEMOS PERMANECER EM CADA UMA DELAS O TEMPO QUE QUISERMOS.
PODEMOS ABANDONAR CADA UMA DESSAS MORADAS MENTAIS NO MOMENTO QUE DESEJARMOS.
NÓS CRIAMOS A CASA, NÓS FICAMOS NA CASA, NÓS SAIMOS DA CASA QUANDO BEM QUISERMOS.
PODEMOS CRIAR NOVOS APOSENTOS, NOVAS CASAS.
QUANDO ENTRAMOS NESTAS MORADAS, ELAS TORNAM-SE NOSSO MUNDO ATE QUE A DEIXEMOS POR OUTRA.
GRANDE ESPIRITO,
NINGUEM PODE DETERMINAR A MORADA QUE DEVO ESCOLHER ENTRAR.
NINGUEM TEM O PODER PARA ISSO, A NAO SER EU MESMA.
PERMITA-ME QUE HOJE EU ESCOLHA SABIAMENTE.
ASSIM SEJA!


- ESTA ORAÇAO ESTÁ MAIS PARA UMA REFLEXAO.
QUE A VOLTA POR CIMA E A FELICIDADE DEPENDE EXCLUSIVAMENTE DE NÓS MESMOS.
NÓS QUE TEMOS O COSTUME DE ENTREGAR NOSSA VITORIA AOS OUTROS.
MAS SE O SENTIMENTOS FAZEM MORADA DENTRO DE NÓS, QUEM OS DETERMINAM SOMOS NÓS TAMBEM.
PRECISAMOS REAPRENDER A VIVER.
VIRARMOS ADULTOS DE VERDADE E ESCOLHER MELHOR NOSSA MORADA.

ecplise solar dia 26.02



VEJA HORÁRIOS E MELHORES LOCALIDADES PARA OBSERVAR O ECLIPSE SOLAR DESTE DOMINGO (26/02/2017)!

Eclipse solar parcial em 26 de fevereiro será visível em parte do Brasil
Na manhã do domingo de Carnaval, dia 26 de fevereiro próximo, ocorrerá um eclipse solar parcial no Brasil que será visível em algumas regiões – desde que as condições climáticas permitam.
Um eclipse solar ocorre quando há um alinhamento (ou quase) entre a Terra, a Lua, e o Sol, e a Lua – na fase nova – posiciona-se entre a Terra e o Sol obstruindo a passagem da luz solar e produzindo uma sombra numa pequena faixa da superfície terrestre.
O eclipse solar de 26 de fevereiro será do tipo anular (ou, anelar), quando o tamanho aparente da Lua não permite que o Sol fique totalmente encoberto. Nesse caso, as bordas da superfície solar não ficam escurecidas e brilham circundando um disco escuro. Por que então dizemos que haverá um eclipse solar parcial – quando apenas uma região da superfície solar é observada obscurecida (ou, escurecida)? Porque no Brasil somente parte do eclipse solar anular poderá ser observado, produzindo “apenas” um eclipse solar parcial.
As cidades brasileiras ao sul estarão favorecidas na observação desse eclipse solar. Em Porto Alegre o obscurecimento do disco solar será de 56,1%; em Florianópolis, 50,9 %, enquanto que em Cuiabá, o Sol estará apenas 8,6% escurecido, ou seja, apenas uma pequena faixa do Sol ficará escura.
Cidades mais ao norte do país como Manaus, Belém, Rio Branco, Macapá, Porto Velho, Boa Vista – entre outras – não poderão observar esse evento.
Para um eclipse solar o horário do início, do máximo, e do término, devem ser feitos para cada localidade. Entretanto, pode- se estimar um valor médio para uma região próxima.
No Brasil, o eclipse poderá ser visto a partir das 10h02 em São Paulo. No Rio de Janeiro, às 10h10. No intervalo entre as 9h e as 12h do domingo, o fenômeno ocorrerá em algum momento em todas as capitais, exceto Rio Branco, Macapá, Manaus, São Luís, Belém, Porto Velho e Boa Vista.
O outro eclipse solar do ano será no dia 21 de agosto. Com uma duração de 2 minutos e 40 segundos, de acordo com a Nasa, ele deverá ser visto parcialmente na América do Sul - a escuridão total ficará por conta dos moradores dos Estados Unidos.
CUIDADO: A observação de um eclipse do Sol sem um filtro solar apropriado pode queimar a retina e causar cegueira, ou, a destruição do campo visual. Quem não tiver um equipamento adequado não deve observar o fenômeno! Jamais use telescópios, binóculos e máquinas fotográficas sem um filtro solar para a observação de qualquer evento relacionado ao Sol.
Não use óculos escuros, óculos 3D, radiografias, filmes fotográficos sobrepostos, CDs, vidros negros fumados. E se alguém já tiver visto óculos parecidos com os 3D na observação de eventos solares, saiba que, na verdade, esses são óculos com filtro solar feitos de cromo e alumínio. Parecem, mas não são, óculos 3D.
A utilização de um filtro solar apropriado para telescópios – mesmo para quem não tem um – permite que a observação solar seja feita com segurança. Existem diversos filtros solares à venda na internet, desde os mais caros até os mais baratos, e que podem ficar mais em conta se forem comprados por um grupo de amigos interessados no evento. Uma outra opção para a observação direta do disco solar – citada por vários sítios de divulgação de Astronomia – é a utilização de um vidro de máscara soldadora número 14, no mínimo. Mas, mesmo com um equipamento apropriado, não se deve observar o Sol por mais de 15 segundos por vez e é necessário intercalar mais de um minuto entre as observações.
Existem métodos indiretos da observação solar que são seguros, entre eles, a projeção da luz solar através de um buraco (“pinhole”) e a projeção dessa luz por reflexão. Na rede há diversos sítios mostrando essa técnicas.
Que as condições climáticas nos permitam observar esse evento astronômico, mas, com as devidas precauções de segurança.
Agradecimento: Os horários locais para o eclipse solar parcial foram obtidos utilizando o programa de Fred Espenak e Chris O’Byrne (NASA’s GSFC).
Texto: Telma Cenira Couto da Silva – doutora em Astronomia (IAG – USP) e professora aposentada da UFMT
 
 
Eclipse Solar Anular em 26 de Fevereiro de 2017
Por Cláudia Lazzarotto – astróloga pax
O eclipse Solar Anular em 26 de Fevereiro de 2017, acontece no Plenilúnio da Lua Nova, com um incrível Stellium (acúmulo Planetário) em Peixes. Teremos neste momento também uma poderosíssima conjunção em Áries. São encontros fortes, muito fortes!!!
Meu Deus o que falar das energias que anda nos enviando o Cosmos…são cada vez mais intensas e abrangentes....
Enfim...o Eclipse acontece aa 12h aqui no brasil e as 15h na Inglaterra, no fuso 0°. Não será visível no Brasil, mas será possível visualiza-lo no Sul da América do Sul em particular, no sul do Chile e da Argentina, e em parte de Angola e no norte de Zâmbia.
Na grande conjunção em Peixes, temos Sol (a essência do Ser), Lua (o sentir), Mercúrio (o mental e a comunicação) e o próprio Netuno (o espiritual e, por isto, o sutil e o inconsciente), regente do signo de Peixes. E como se não bastasse temos ali também os Nódulos Lunares regentes de nosso plano Divino, o Nódulo Sul em Peixes fazendo a oposição com o Nódulo Lunar Norte em virgem e propiciando então grandes curas Kármicas feitas a partir do Espiritual até cada um de nós no aqui e agora.
Tudo isto significa uma abertura sem dimensão do fluxo energético Divino. Uma chance incrível de realinharmos todo o nosso ser, Interno, emocional, mental e espiritual, Sto. Ser Cristico com nossa centelha Divina, Eu Superior. Um momento de bênçãos direcionadas especificamente à cura de nossas maiores e mais profundas feridas Kármica, aquelas que talvez até não tenhamos consciência neste momento encarnatório. Pois, ainda temos
Quase impossível racionalizar em meio a tanta energia, então o que fazer? Como aproveitar e absorver? Só tem um caminho, na Fé. Com a certeza que seremos direcionados para o que de fato precisamos em nossa caminhada evolutiva, o que realmente for o melhor para cada um de nós. E aos seres arraigados às energias egoicas, pode vir um grande susto no caminho, o que com certeza, muitas vezes pode ser de grande valia no processo evolutivo e libertador!!
Nenhum texto alternativo automático disponível.Temos também neste Eclipse um todo poderoso encontro de Urano (liberdade e revolução), Vênus (amor) com Marte (ação, força e guerra) justamente em seu signo regente, em Áries.
Considerando que estes planetas estão quadrados a Plutão (Morte, renascimento, Poder – para o bem ou para o mal – depende de como for direcionado) em Capricórnio (Karma estrutura, responsabilidade). E que todos eles estão aspectados a Júpiter retrógrado em Libra, podemos resumir esta aspectação em uma única palavra “Bomba”!!!
Ou seja, um momento astral de intensidade inenarráveis, emanadas destes grandes encontros planetários que temos no momento. A partir daí qualquer tentativa de controle e direcionamento a partir de nosso limitadíssimo entendimento consciente, pode ser desastrosa...
E o que fazer então? Acreditar cegamente na Justiça Divina e na presença de Saturno em Sagitário na condução das explosivas energias dos Plantas em áries, pois ele, por sua vez, está sob a direção da Justiça Divina, que tanto falamos ultimamente e que há tanto esperamos ver agir com magnitude.
E como já nos disse nosso querido Gilberto Gil, “andar com fé eu vou...que a Fé não costuma falhar...o le le...vamos lá...”
E que Deus esteja sempre conosco....
Claudia Lazzarotto – Astróloga

TRATAMENTO DE BELEZA NATURAL







 TRATAMENTO DE BELEZA SAUDAVEL
 
 
POMADA CONTRA AS RUGAS:
2 ONÇAS DE SUCO DE CEBOLA
2 ONÇAS DE MEL BRANCO DE ABELHA
1 ONÇA DE CERA BRANCA DERRETIDA

- MISTURA-SE BEM TUDO E EM SEGUIDA USA-SE COMO POMADA, A QUAL SE APLICA SOBRE AS RUGAS.

OBS.: ONÇA = ANTIGA UNIDADE DE MEDIDA DE PESO QUE EQUIVALENTE (28G OU 28ML)


CONTRA AS HORRIVEIS SARDAS:
- MOLHA-SE UM POUCO DE ALGODAO EM RAMA EM AGUA OXIGENADA E EM SEGUIDA O APLICA PACIENTEMENTE SOBRE AS SARDAS QUE SE DESEJA ELIMINAR. NO CASO DA PELE SE IRRITAR, LAVA-SE COM UMA SOLUÇAO DE ACIDO BORICO A QUATRO POR CENTO.



MANCHAS NO ROSTO:
- AS MANCHAS DO ROSTO DESAPARECEM COMPLETAMENTE SE TOMAMOS O SEGUINTE DEPURATIVO: COZIMENTO DE FLORES E RAIZES DE PITA COM LOSNA E CIPO-ESCADA. ADOÇA-SE COM MEL DE ABELHAS PARA O ENFERMO TOMAR TRES TAÇAS DIARIAMENTE.



MANCHAS NO ROSTO 2:
- FAZER O SEGUINTE PREPARADO:
1 GARRAFA DE AGUA FERVIDA
ACRESCENTAR DOS COLHERES DE SULFATO DE MAGNESIA
2 COLHERES DE SAL AMARGO
1 COLHER DE RUIBARBO EM PO
1 COLHER DE CREMOR TARTARO
-TOMAR UM COPINHO EM JEJUM POR 15 DIAS

OBS.: SE É UMA MULHER GRAVIDA NAO TOMAR ESTE PREPARO
TOMAR LITRISON, UM FRASCO, 2 DRAGEAS CADA REFEIÇAO
TOMAR 3 COPOS DIARIOS DE INFUSAO DE MARROIO



VERRUGAS:
- APLICA-SE SOBRE ELAS AZEITE DO CAJUEIRO OU LEITE DE FIGUEIRA



VARIZES:
- OS BANHOS EXTERNOS NA REGIAO AFETADA COM O COZIMENTO DE FOLHAAS DE EUCALIPTO E DE NOGUEIRA SAO DE RECONHECIDA EFICACIA.


VARIZES 2:
- PODE-SE FAZER USO DE CATAPLASMA DE BARRO. UNTA-SE A PARTE AFETADA E A ENVOLVE COM UM PANO A FIM DE QUE SUSTENTE A CATAPLASMA. AO MESMO TEMPO TOMA-SE SOLDA OU CONSOLDA FERVIDA.

OBS.: A SOLDA É UM PARASITA QUE ALGUNS CHAMAM DE ERVA-DE-PASSARINHO E QUE DA UMAS FRUTINHAS VERDES QUE QUANDO AMADURECEM SE TORNAM VERMELHAS.



OBESIDADE:
- A PESSOA DEVERA COMER UMA PORÇAO DE ABACAXI TODAS AS MANHAS EM JEJUM ADEMAIS DEVERAS TOMAR 3 COPOS DIARIOS DE COZIMENTO DE MARROIO EM CERVEJA BRANCA DURANTE 30 DIAS, EVITAR DOCES E FARINHAS.



CONTRA CASPAS:
- ESTA ENFERMIDADE SE CURA MELHORANDO A FUNÇAO DIGESTIVA; TOMAR 3 COPOS DIARIOS DE COZIMENTO DE CAVALINHA, ALECRIM E BOLDO DURANTE 20 DIAS, APLICANDO AO CORO CABELUDO AGUA MORNA COM UM POUQUINHO DE BICARBONATO DE SODIO UMA COLHERADA DE MEL DE ABELHA DE MUITO BOA QUALIDADE.



QUEDA DE CABELO:
- A PESSOA DEVERA DE MANHA E VIRADO PARA O SOL, FAZER-SE MASSAGEM TRATANDO DE MOVER O CORO CABELUDO COM A FINALIDADE DE ATIVAR A CIRCULAÇAO DO CORO CABELUDO. DEVERA TOMAR VITAMINA E (400MG), 3 CAPSULAS POR DIA DURANTE 30 DIAS, DEVERA TOMAR COZIMENTO DE ALECRIM E ARRUDA, 2 DOSES POR DIA DURANTE 30 DIAS, DEVERA TOMAR SUCO DE UVA ROXA COM MEL DE ABELHA EM JEJUM POR TAMBEM 30 DIAS.



CONTRA O EXCESSIVO SUOR NAS AXILAS, PES E MAOS:
5 PARTES DE NEFTOL
10 PARTES DE GLICERINA
- RESULTA URGENTE FAZER DUAS LAVADAS POR DIA, ASPERGINDO AMIDO COMUM, AO QUAL SE PODE MISTURAR UNS 2% DE NEFTOL EM PO. APLICAR ESTE REMEDIO ENTRE OS DEDOS DAS MAOS E DOS PES.
 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

oraculo das deusas - tiragem pessoal e rowena





oraculo das deusas

eu - tara centralizaçao
ele - iemanja entrega
nós - amaturasu beleza

sobre ele

1 artemis individualidade
2 laskshimi abundancia  4 kuan yin compaixao
3 inanna abraçando a sombra









Benção da Mestra Rowena - Raio Rosa do Amor Incondicional, por Carmen Balhestero.
PREPARAÇÃO
Procure posicionar-se o mais confortavelmente possível diante do seu micro;
Feche os olhos e procure esvaziar a sua mente;
Permaneça assim, com a mente calma e em contato com você mesmo durante alguns instantes;
Visualize o seu corpo envolvido em círculos de luz Azul, Dourada, Rosa, Branca, Verde, Rubi e Violeta que se expandem, se expandem, se expandem envolvendo todo o seu corpo e tudo aquilo que estiver ao seu redor trazendo para este seu espaço toda a energia que o abençoa e consagra para que você, neste instante, receba a benção contida na mensagem da Mestra Rowena.
Visualize um tubo de luz Rosa-Cristal que desce do centro do Universo e se conecta ao seu coração.
Reze, em voz alta, a Grande Invocação:
A GRANDE INVOCAÇÃO
Do Ponto de Luz na mente de Deus,
Que flua Luz à mente dos homens, e que a Luz desça à Terra.
Do ponto de Amor no coração de Deus,
que flua Amor aos corações dos homens e Cristo retorne à Terra.
Do centro onde a vontade de Deus é conhecida,
que o propósito guie as pequenas vontades dos homens,
o propósito que os Mestres conhecem e servem.
Do centro a que chamamos a raça dos homens,
que se realize o plano de Amor e de Luz
E feche a porta onde se encontra o mal.
Que a Luz, o Amor e o Poder
restabeleçam o Plano Divino sobre a Terra,
hoje e por toda a Eternidade.
Amém! Amém! Amém!
Pintura de João Pio de Almeida Prado
Agora, leia tranqüila e pausadamente a mensagem da Mestra Rowena.
Depois, feche os olhos e permaneça assim por alguns instantes para que o Plano Espiritual possa atuar em você.
Retorne a esta sala para receber a bênção da Mestra Rowena sempre que quiser e, principalmente, quando sentir que seu coração precisa de um alento, de uma palavra de AMOR.
Amado Filho,
A Chama do Amor Incondicional traz a esperança de um novo tempo; é chegado o momento de vivenciar a expressão máxima do Amor Incondicional em vossa vida.
Que todas as vossas tarefas possam estar centradas na Luz do Amor e, assim, podereis ver que todos os Seres estão vibrando convosco por meio da Manifestação de uma nova realidade AGORA.
O Amor é a verdadeira chave que abre caminhos e ilumina reinos.
O Amor é a vertente do Poder da Criação que vos relembra o servir à totalidade de vossas almas.
Em nome e no Poder de todos os Seres do Raio Rosa do Amor Incondicional, Eu aciono a magnitude de vosso coração para que, juntos, possamos ativar o inconsciente coletivo da humanidade na Chama da Verdadeira Fé.
Eu ativo, com estas palavras, vossa Presença EU SOU para que possais vos iluminar e possais ser A EXPRESSÃO MÁXIMA DO AMOR EM AÇÃO.
Somente na Chama do Amor é que ireis reencontrar a Força de vossa Vitória.
Visualize à vossa frente um Pilar de Luz Rosa-Cristal.
Que, pela Magnitude do Poder da Luz, vós possais vivenciar a PLENITUDE DO AMOR INCONDICIONAL em vossa vida, agora! Amor, EU SOU ROWENA.


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

carnaval


Imagem: Carnaval, 1962 / Carybé


CARNAVAL: DE PAGÃO A CRISTÃO
Apesar do carnaval ser a festa popular mais celebrada no Brasil e ao longo do tempo tornar-se elemento da cultura nacional, a história do Carnaval tem raízes mais profundas e remonta à Antiguidade, tanto na Mesopotâmia quanto na Grécia e em Roma.
Sabe-se que era um período anual de festas profanas, o que hoje corresponde ao período de três dias, que na na cultura cristã sempre acaba na Quarta-Feira de Cinzas, às vésperas da Quaresma.
A palavra carnaval vem do latim carnem levare, que significa “abster-se, afastar-se da carne”.
Segundo a Grande Enciclopédia Larousse Cultural: “...no latim medieval carnelevarium, carnilevaria, carnilevamem, véspera de Quarta-Feira de Cinzas, tempo em que se iniciava a abstinência da carne.”
É importante lembrar que o afastamento da carne é uma exigência da Quaresma.
Segundo o dicionário Houaiss: “...do latim clássico carnem levare (...) fixa-se no italiano carnevale (séc. XIV) e daí no francês carneval (1552) carnaval (1680), passando às demais línguas europeias ainda no século XVII.”
O primeiro elemento vem do latim caro, carnis (=carne), e o segundo elemento vem do verbo latino levare (=tirar, sustar, afastar). Há quem suponha que a segunda parte do vocábulo pertença ao domínio popular, do latim vale (=adeus); daí carnevale (=adeus à carne).
Assim, o significado está relacionado com o jejum que deveria ser realizado durante a quaresma. Relaciona-se, também, ao controle dos prazeres mundanos. Isso demonstra uma tentativa da Igreja Católica de enquadrar uma festa pagã.
Mesmo contando com a resistência de algumas alas mais conservadoras, o Carnaval passou a contar com um período de celebração regular quando, em 1091, a Igreja oficializou a data da Quaresma. Contando com esse referencial, o carnaval começou a ser usualmente comemorado como uma antítese ao comportamento reservado e à reflexão espiritual que marcam a data católica. Assim, a festa carnavalesca passou a ser compreendida como um período onde as obrigações e diferenças do mundo cotidiano fossem anuladas.
Na antiga Babilônia, duas festas possivelmente originaram o que conhecemos como carnaval. As Saceias, uma festa em que um prisioneiro assumia, durante alguns dias, a figura do rei, vestindo-se como ele, alimentando-se da mesma forma e dormindo com suas esposas. Ao final, o prisioneiro era chicoteado e depois enforcado ou empalado.
O outro rito era realizado pelo rei nos dias que antecediam o equinócio da primavera, período de comemoração do ano novo na região. O ritual ocorria no templo de Marduk, um dos primeiros deuses mesopotâmicos, onde o rei perdia seus emblemas de poder e era surrado na frente da estátua de Marduk. Essa humilhação servia para demonstrar a submissão do rei à divindade. Em seguida, ele novamente assumia o trono.
O que havia de comum nas duas festas era o caráter de subversão de papéis sociais: a transformação temporária do prisioneiro em rei e a humilhação do rei frente ao deus. Possivelmente a subversão de papeis sociais no carnaval, como os homens vestirem-se de mulheres e vice-versa, pode encontrar suas origens nessa tradição mesopotâmica.
As associações entre o carnaval e as orgias podem, ainda, se relacionar às festas de origem greco-romana, como os bacanais (festas dionisíacas, para os gregos). Seriam festas dedicadas ao deus do vinho, Baco (ou Dionísio, para os gregos), marcadas pela embriaguez e pela entrega aos prazeres da carne.
Em Roma havia as Saturnálias e as Lupercálias. As primeiras ocorriam no solstício de inverno, em dezembro, e as segundas, em fevereiro, que seria o mês das divindades infernais, mas também das purificações.
Tais festas duravam dias com comidas, bebidas e danças. Os papeis sociais também eram invertidos temporariamente, com os escravos colocando-se nos locais de seus senhores, e estes colocando-se no papel de escravos.
As Saturninas Romanas se trata de um festival pagão que celebrava a entrada da primavera. Dois carnavais foram instituídos com o passar do tempo: O de primavera e o de inverno, que remontam aos dois festivais celtas: Beltane, o Festival da Primavera e Samhain, o Festival de Inverno, momentos considerados sagrados pelas antigas culturas.
Os romanos, sob a proteção da deusa Carna e do deus Jano, durante uma semana festejavam uma pausa no tempo, um período de suspensão quando toda a regra era abolida. As classes sociais deixavam de existir e a sexualidade era liberada. Posteriormente, esse tempo foi reduzido para três noites e três dias, período concedido também aos mortos no Samhain, o Festival dos Mortos (as máscaras carnavalescas seriam uma alusão às máscaras mortuárias).
Outra possível origem do carnaval, são os Mistérios de Elêusis, as festas da deusa Deméter. Conta a lenda que Deméter, uma das filhas de Gaia (a Grande Deusa que dançando criou o mundo), junto com seus irmãos, os Titãs, foi condenada a viver nas profundezas da terra, mas Deméter aprendeu a amar seu local de exílio e quando ganhou a liberdade tornou-se a Deusa da Natureza.
Sua filha Kore, certo dia quando apreciava as flores, foi raptada por Hades, o Senhor do Submundo. Desesperada, Deméter procurou a filha por todos os cantos da terra, mas não encontrou. Cansada da busca, sentou em uma pedra travestida como uma velha senhora, quando foi vista pelas filhas do Rei de Elêusis, que levaram-na ao palácio de Celeu e Metanira, onde foi encarregada de amamentar o príncipe Demófon.
Para retribuir a hospitalidade do rei, Deméter resolveu tornar o príncipe um imortal. Para isso, todas as noites o untava com ambrosia e colocava para dormir dentro da lareira. A rainha Metanira, observando a ama, ao ver o filho na lareira começou a gritar, desfazendo o encanto. Depois de se mostrar a Metanira com toda a sua glória, Deméter deixou o palácio e partiu novamente em busca da filha.
Procurou Hécate, a feiticeira, para juntas implorarem a Hélios, o Sol, que lhes dissesse o paradeiro de Kore. Hélios contou que Kore fora raptada por Hades e que agora chamava-se Perséfone, a Senhora do Submundo. Deméter então pediu a Zeus, irmãos de Hades, para que conseguisse com Hades a liberação de Perséfone. Diante a recusa de Zeus, furiosa Deméter fez secar toda a terra, proibindo qualquer árvore de florescer. Assustado, Zeus pediu a Hades que devolvesse Perséfone à mãe.
Hades não pôde discordar do irmão, mas antes fez com que a deusa ingerisse sete sementes de romã, pois, de acordo com a lei, aquele que comesse no submundo, jamais poderia voltar dele. Assim, ficou decidido que Perséfone passaria nove meses do ano com Deméter e três meses com Hades, no submundo. Com a volta da filha, Deméter tornou o mundo novamente verdejante e para recompensar os soberanos de Elêusis, pela acolhida, iniciou o príncipe Demofon nos mistérios agrários, ensinando-o a plantar trigo, cultura que não existia.
A deusa Deméter era homenageada na primavera com os pequenos mistérios e a cada dois anos com os grandes mistérios. No final dos ritos acontecia uma festa, quando os novos iniciados tomavam o poder da cidade de Elêusis por algumas horas.
Em sua volta a Atenas, vestindo longas túnicas e máscaras que os deixavam irreconhecíveis, eram aguardados pelo povo, que assistia as cerimônias fora dos templos, na ponte sobre o rio Cefiso.
Ali faziam uma apresentação e protegidos pelas máscaras criticavam os poderes e denunciavam injustiças verbalmente e através de gestos. O povo imitava esses trejeitos e ria com eles. Ao final da noite, os novos iniciados trocavam de roupa e fugiam para não serem reconhecidos.
Durante os carnavais medievais, por volta do século XI, no período fértil para a agricultura, homens jovens que se fantasiavam de mulheres saíam nas ruas e campos durante algumas noites. Diziam-se habitantes da fronteira do mundo dos vivos e dos mortos e invadiam os domicílios, com a aceitação dos que lá habitavam, fartando-se com comidas e bebidas, e também com os beijos das jovens das casas.
No período do Renascimento, nas cidades italianas, surgia a Commedia dell'Arte, teatros improvisados cuja popularidade ocorreu até o século XVIII.
Em Florença, canções foram criadas para acompanhar os desfiles, que contavam com carros decorados, os trionfi.
Em Roma e Veneza, os participantes usavam a bauta, uma capa com capuz negro que encobria ombros e cabeça, além de chapéus de três pontas e uma máscara branca.
Durante a Idade Moderna, os bailes de máscara, as fantasias e os carros alegóricos foram incorporados à festa. Com o passar do tempo, as características improvisadas e subversivas do Carnaval foram perdendo espaço para eventos com maior organização e espaços reservados à sua prática. Grande parte da inspiração do nosso carnaval contemporâneo foi trazida com a grande influência que a cultura francesa teve no Brasil, principalmente, no século XIX.
Atualmente, o prestígio alcançado pelos desfiles de carnaval, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, e a disseminação das chamadas micaretas trouxeram novas transformações ao evento.
A história do carnaval no Brasil iniciou-se no período colonial. Uma das primeiras manifestações carnavalescas foi o entrudo, uma festa de origem portuguesa que na colônia era praticada pelos escravos.
Depois surgiram os cordões e ranchos, as festas de salão, os corsos e as escolas de samba. Afoxés, frevos e maracatus também passaram a fazer parte da tradição cultural carnavalesca brasileira. Marchinhas, sambas e outros gêneros musicais também foram incorporados à maior manifestação cultural do Brasil.
Cálculo do dia da Carnaval
Todos os feriados eclesiásticos são calculados em função da data da Páscoa com exceção do Natal. Como o domingo de Páscoa ocorre no primeiro domingo após a primeira lua cheia que se verificar a partir do equinócio da primavera (no hemisfério norte) ou do equinócio do outono (no hemisfério sul), e a sexta-feira da Paixão é a que antecede o Domingo de Páscoa, então a terça-feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa.
Datas do Carnaval
O Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa, em fevereiro, geralmente, ou em março, conforme o Cálculo da Páscoa ocorre próximo do dia de Lua Nova Assim, poderá calhar próximo do ano novo chinês, se calhar antes ou próximo de 19 de fevereiro No século XXI, a data em que ocorreu mais cedo foi a 5 de fevereiro de 2008 e a que ocorrerá mais tarde será a 9 de março de 2038. Embora seja possível noutros séculos, o dia de Carnaval não ocorrerá a 3 ou 4 de fevereiro durante todo o século XXI.
O carnaval transformou-se numa festa alegre e colorida que permite às pessoas se desligarem do mundo real e entrarem num mundo mágico onde tudo é possível. O que os carnavalescos não sabem é que, todas as vezes que saírem às ruas fantasiados, repetem sem querer os antigos mistérios de Elêisos e das Saturninas Romanas, homenageando assim os deuses antigos e trazendo de volta à vida a Celebração dos Mistérios (Fontes: Revista Cult).
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Carmen Balhestero
PAX : Av. Braz Leme, 1373 - São Paulo/SP Brasil - CEP 02511-000
Tels : (11) 2236.2726 - 2236.0244 - 2256.8002
Facebook : Carmen Balhestero / Fraternidade PAX Universal / UM CURSO EM MILAGRES – CARMEN BALHESTERO
TVPAX: http://dopranaaluz.blogspot.com e www.tvpax.com.br
Transmissões ao vivo - Seg. à Sex das 9h30 às 18h

LIVRO DE BOLSO




PAGINA 9

"A CORAGEM NASCE CONOSCO OS MEDOS SAO APRENDIDOS."

A CADA DIA QUE PASSA EU VEJO QUE O MEDO NAO SERVE MESMO PARA NADA, NEM MESMO PARA PROTEGER.
MUITO MELHOR É TER FE, CONFIAR, ACREDITAR...
QUEM VIVE NO CAMINHO RETO NAO PRECISA SE PROTEGER ATRAVES DAS AMARRAS DO MEDO, BASTA DESVIAR COM CONVICÇAO.
QUEM INVENTOU O MEDO?
TALVEZ ALGUEM QUE NAO SOUBE VIVER DE MODO DIGNO,
TALVEZ ALGUEM QUE TENHA SOFRIDO NA MAO DE PESSOAS RUINS E NAO TEVE CORAGEM DE SE LIBERTAR DAQUELA SITUAÇAO
TALVEZ ALGUEM QUE ESCOLHEU NAO VIVER OS PROPRIOS SONHOS E DESISTIU DE VIVER.
SEM DUVIDAS, AQUELE QUE PERDEU A VIDA E VEGETOU MESMO ESTANDO COMPLETAMENTE SAUDAVEL.
NASCEMOS TAO CORAJOSO QUE CHEGAMOS NUM MUNDO ESTRANHO NA MAIOR FRAGILIDADE, COMO SIMPLES BEBES. DEPENDENDO DOS OUTROS E ACREDITANDO INSTITIVAMENTE QUE ALGUEM CUIDARA DE NÓS.
QUANDO CRIANÇAS AINDA SEM MEDOS, NOS AVENTURAMOS PELO MUNDO COM UMA CURIOSIDADE INGENUA E COM MUITA VONTADE DE EXPERIMENTAR TUDO E MUITO MAIS ALEM.
ADULTOS NOS CONTROLAM, NOS POLDAM. ENSINAM SUAS AFLIÇOES E PERIGOS.
TER PRUDENCIA NAO É TER MEDO, MAS SIM TER A SABEDORIA PARA SABER QUE NEM TUDO NOS É PERMITIDO.
POR EXEMPLO: O CORPO HUMANO NAO É PROJETADO PARA VOAR COMO UM PASSARINHO. ENTAO NAO POSSO PULAR DE UM PREDIO E ACHAR QUE VOU SOBREVIVER. ISSO NAO É CORAGEM, É BURRICE. ISSO TAMBEM NAO É MEDO, É PRUDENCIA, A SABEDORIA SOBRE O ASSUNTO.
O QUE PRECISAMOS PERCEBER QUE SAO AS VIRTUDES EM SEU JUSTO EQUILIBRIO QUE NOS SALVA DE TUDO, INCLUSIVE DE UMA VIDA INFELIZ.
TAMBEM NE? QUANDO A VIRTUDE DEIXA DE ESTAR EM EQUILIBRIO DENTRO DE NÓS, JA VIRA UM DEFEITO.
ENTAO, LIBERTE-SE DO MEDO! LIBERTE-SE DO MEDO DE TER MEDO! NAO SO DOS MEDOS QUE ACHA QUE NASCERAM COM VOCES, MAS TODOS AQUELES TAMBEM INVENTADOS PELOS OUTROS.
ATE PORQUE QUANDO DEIXAMOS DE TER MEDOS, PASSAMOS A TER UMA VIDA MARAVILHOSA NO LUGAR, A VIDA QUE NASCEMOS PARA TER.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

o labirinto da catedral de chartres





O LABIRINTO DA CATEDRAL DE CHARTRES
Na catedral de Chartres, na França, existe o mais renomado labirinto do mundo. Ele serviu de inspiração e modelo a muitos outros, ainda existentes em catedrais da maior respeitabilidade no orbe católico.
Sabe-se que muitos desses labirintos foram destruídos em séculos de iluminismo ou anticatolicismo. Mas, o que faz um labirinto gravado no chão? Qual é a função desse desenho matemático no recinto sagrado de uma catedral?
A seguir, considerações do livro “Chartres: le labyrinthe déchiffré” (“Chartres, o labirinto decifrado”), de John e Odette Ketley-Laporte, Éditions Garnier, 1997.
Os labirintos da Antiguidade
Os labirintos dos quais mais se fala são o das pirâmides do Egito e o da ilha de Creta, na área de cultura helênica.
Em ambos os casos tudo indica que não se tratou de construções materiais, mas sobre tudo mitológicas.
Atribui-se ao faraó Amenemhat III (1860 a.C. – 1814 a.C) a construção de um palácio monumental na depressão de Faium, perto do lago Meris (atualmente Birket-Qarun). O palácio teria tido quase três mil salas, ligadas por um complexo sistema de corredores em vários níveis. Esse prédio foi chamado pelos gregos de Labirinto. Mas nada restou dele.
A lenda do labirinto, entretanto, sobreviveu ao palácio. Segundo ela, no prédio morava o deus Anúbis, divindade com cabeça de cão, que por meio de um fio conduzia até o deus supremo as almas dos faraós falecidos, superando os perigos do abismo eterno.
Segundo Heródoto, a lenda do palácio de Amenemhat III teria inspirado o arquiteto Dédalo – encarregado por Minos, rei de Creta – a construir uma prisão para o monstro Minotauro.
A lenda do Labirinto de Dédalo foi a que mais marcou o Ocidente. Houve intensos esforços para localizar suas ruínas ou, pelo menos, o local onde poderia ter estado.
“Nenhuma das numerosas escavações efetuadas nos sítios arqueológicos da ilha de Creta revelou qualquer indício sério sobre a verdadeira natureza, nem mesmo da localização do famoso Labirinto” – escrevem John e Odette Ketley-Laporte.
A lenda grega é uma adaptação da mitologia egípcia: Ariadne, filha do rei de Creta, deu ao herói Teseu, como prova de amor, a ponta de um novelo de lã que ela desenrolava.
Teseu nunca devia afrouxar para não se perder no Labirinto e atingir por fim a salvação ou paz eterna.
No meio do Labirinto, Teseu encontrou o demoníaco Minotauro, acabou vencendo-o e por meio do fio atingiu a salvação.
A Antiguidade deixou parcos desenhos de um Labirinto.
O Labirinto no Cristianismo
É no cristianismo que o labirinto adquire toda a sua dimensão simbólica, religiosa e moral.
O primeiro labirinto cristão recuperado é o da Basílica de São Reparato, hoje em ruínas, construída em estilo romano no ano 324, em El-Asnam (Argélia).
Este labirinto é um mosaico, a exemplo de todo o chão da igreja. Suas dimensões – 2,40 metros por 3 metros – mostram que ele não foi feito para ser percorrido a pé, mas acompanhado com o olhar.
Cada pedrinha do mosaico tem uma letra, devendo o fiel encontrar no meio delas a frase Sancta Mater Ecclesia (Santa Mãe Igreja). O ensinamento é que a Igreja é o caminho certo em meio à confusão desta Terra.
No século VI em diante, aparecem labirintos de maior beleza e perfeição nas igrejas do norte da Itália, como em San Vitale (Ravena).
Mas foi nas grandes catedrais medievais francesas de Poitiers, Amiens, Arras, Auxerre, Reims, Bayeux, Chartres Mirepoix, Saint-Omer, Saint-Quentin e Toulouse, entre outras, que o labirinto atingiu sua plenitude.
O labirinto acabado: na catedral de Chartres
O labirinto mais completo é sem dúvida o da catedral de Chartres, construído na sua nave central por volta do ano 1200 e medindo cerca de 13 metros de diâmetro.
Ele é redondo e suas pedras negras marcam o percurso – em pedras brancas – a ser feito a pé ou de joelhos. A borda é finamente trabalhada, assim como o centro, rodeado por um desenho florido.
A renda de pedra que rodeia o labirinto estabelece uma fronteira entre o sagrado e o profano.
O labirinto de Chartres associa a espiritualidade cisterciense ao desejo de fazer da catedral um modelo de perfeição acabada, espelho da Ordem do Universo.
No centro do labirinto havia uma extraordinária placa de cobre. Não sabemos que imagens estavam nela representadas, pois as testemunhas pós-medievais já as viram muito apagadas.
A impiedade sacrílega da Revolução Francesa arrancou essa placa com o pretexto de fundi-la e fazer canhões para a República.
No dia da festa da Assunção de Nossa Senhora (no Calendário Juliano, ainda em uso na Idade Média), um raio de sol atravessava o vitral central da fachada e projetava a imagem de Nossa Senhora sobre o cobre, produzindo um efeito luminoso colorido de esplendor incomparável.
Esse centro é chamado de Paraíso, ou também de Jerusalém, aplicando-se o termo à Jerusalém celeste e à Jerusalém pela qual os Cruzados combatiam.
Na catedral de Reims, o percurso dentro do Labirinto recebia o nome de “Caminho de Jerusalém” e era percorrido recitando-se as orações contidas num livrinho de devoção especial.
Quem ingressa no Labirinto deve caminhar através de onze anéis até chegar ao Paraíso. O número 11 é simbólico e ensina que é um caminho a ser percorrido pelo pecador.
“O número 11 – escreve R. Allendy – é o símbolo da luta interior, da dissonância, do desvio. Santo Agostinho diz que é o número da transgressão da lei, porque supera em um o número dez que é o número do Decálogo. (...) ‘É chamado – diz Agrippa – o número do pecado e dos penitentes, motivo pelo qual foi ordenado fazer onze sacos de silício no Tabernáculo para servirem de vestimenta aos penitentes e para aqueles que choravam seus pecados’” (René Allendy, Le symbolisme des nombres, Éditions traditionnelles, 1990)
Acrescentam os autores: “Como a noção de penitência é indissociável da ideia de pecado, pensamos imediatamente nos fiéis que, para fazer penitência na Idade Média, percorriam o Labirinto de joelhos”.
Esses onze anéis sinalizam o conjunto das peripécias que o homem concebido no pecado deve atravessar no decurso da vida.
Ele encontra obstáculos, voltas e desvios, retrocessos inesperados que o obrigam a começar tudo de novo.
Sua vida está cheia dessas idas e vindas, das voltas que não se entendem, das aparentes aniquilações dos trabalhos feitos, da necessidade de reiniciar uma e outra vez.
Lição moral do Labirinto
Essas situações da vida real, nas quais o caminho parece perdido e o trabalho de uma vida desperdiçado, em que não se vê mais o ponto de chegada, também são momentos de tentação.
Tentação de desânimo, de desesperança, de largar os braços, de renunciar ao caminho, de desistir da salvação.
Esses são os momentos do anjo da perdição – representado pelo demoníaco Minotauro da lenda de Creta – que figura de modo pagão o demônio do desespero que assalta os homens no meio de alguma curva da vida.
Porém, no Labirinto de Chartres, está representado também o novelo misterioso que ajuda o pecador a não se perder e a vencer a tentação: a graça divina.
Com um pormenorizado desenvolvimento matemático-simbólico, John e Odette Ketley-Laporte mostram que o centro do Labirinto representa a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Portanto, Àquele que é o criador da graça e que a dispensa a todos os que perseveram no labirinto da vida, impedindo que se percam ou que caiam nas armadilhas e nos embustes que enchem a passagem do homem pela Terra.
A condição para o fiel é uma só: nunca largar o fio do novelo, inclusive no momento em que tudo parece rumar no contra-senso ou para trás. Mas há mais. A catedral de Chartres é dedicada inteiramente à Mãe de Deus. É Ela quem administra o novelo do Filho e nos dá o fio, tornando possível sermos fieis e chegarmos a seu Divino Filho, após atravessar todas as vicissitudes desta vida.
Isso está fortemente simbolizado em Chartres.
Por exemplo, o percurso do Labirinto ou ‘Caminho de Jerusalém’ está composto com 273 pedras.
Elas somam os dias dos nove meses da gestação, porque Nossa Senhora vai gestando para o Céu a alma do pecador que percorre com o coração contrito e humilhado o caminho rumo à Pátria celeste, guiado por Ela por meio do fio da graça de seu Filho.
A última pedra do ‘Caminho de Jerusalém’ tem um tamanho diverso de todas as outras e a proporção do corpo humano.
Ela representa simbolicamente o católico que após completar o caminho prenhe de inverossímeis, chega à porta do ‘Paraíso’, prosterna-se agradecido e implora à Virgem que o apresente a seu Divino Filho.
Nas como que intérminas idas e vindas, o pecador que não perde de vista Nossa Senhora talvez julgue percorrer um caminho caótico. Porém os autores do livro mostram como, na realidade, essas idas e vindas pelo Labirinto desenham duas vezes o monograma marial – a letra M – de modo surpreendente.
O Labirinto de Chartres é bem uma “via de Maria”, porque nele Nossa Senhora nos faz chegar a salvação eterna por sua intercessão, e é por causa d’Ela que o fiel triunfa sobre as vicissitudes da vida mortal.
Essa última pedra tem um outro simbolismo acrescido.
Dois dias antes da festa da Assunção, o raio de sol de que falamos acima projeta a imagem de Nossa Senhora sobre essa pedra. É a data presumida da Dormição de Maria: o passo prévio à Assunção.
Dois dias depois, na festa da Assunção, a imagem era projetada na esplêndida placa de cobre.
Triunfo final sobre o Labirinto
A sabedoria dos construtores das catedrais surpreende a estreiteza dos raciocínios modernos. E o Labirinto de Chartres nos fornece um maravilhoso exemplo:
No domingo de Páscoa, após as celebrações litúrgicas, os cônegos da catedral iam fazer um inocente jogo de bola exatamente acima do Labirinto, enquanto cantavam a sequência Victimae Pascali Laudes (À Vítima Pascoal oferecemos um sacrifício de louvor).
Como quem diz, com as palavras e os gestos, que Cristo venceu todas as vicissitudes do Labirinto de sua Vida, Paixão, Morte e Ressurreição.
O Labirinto foi vencido e Nosso Senhor está num trono no mais alto do Céu, recebendo o eterno louvor de seus anjos e de seus santos.
É o que cantará um dia, mutatis mutandis, a alma fiel que percorreu o labirinto de sua vida com os olhos postos em Nossa Senhora.
No fim da existência, as sinuosidades do Labirinto terão ficado definitivamente para trás, e a alma que perseverou ascenderá ao Céu.
Ali repousará por toda a eternidade, contemplando a beleza incomensurável de Nossa Senhora e a glória infinita de Deus.
Na imagem: Montagem fotográfica reconstitui o momento em que
a imagem de Nossa Senhora é projetada no centro
do Labirinto de Chartres, na festa da Assunção.
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