AS VÁRIAS FACES DE SAINT
GERMAIN.
Hoje, 15 de abril, é o
DIA INTERNACIONAL DA ARTE e também dia em que, no ano de 1452, nasceu o grande
gênio da arte e da ciência, LEONARDO DA VINCI, outra encarnação de nosso grande
Mestre Saint Germain.
Cada vez mais as obras de
Da Vinci vão sendo vislumbradas como portentosas obras da Arte Superior, da Arte
Esotérica e da Arte Iniciática. temos como exemplo a famosa “Gioconda”, ou “Mona
Lisa”, obra-mestra deste famoso pintor.
Devemos dizer que Da
Vinci era, além de exímio pintor, grande filósofo, esoterista, cientista,
inventor, anatomista, psicólogo e astrólogo… Multifacético em cem por cento, com
um poder intelectual incrível. Citamos entre seus inventos: Uma máquina voadora,
antecessora dos modernos aviões e helicópteros, e, inclusive fez desenhos muito
futuristas de naves espaciais… Ele era muito adiantado para sua época (por volta
de 1450 a 1500).
Leonardo da Vinci, o
grande maestro renascentista, foi discípulo de Verrochio, alquimista e
hermetista conhecido da época, quem influenciou também a Sandro Boticelli, outro
grande pintor da Renascença italiana. O biógrafo de Da Vinci e seu
contemporâneo, Vascari, definiam o maestro como sendo possuidor de “mente
hermética”.
É interessante estudarmos
com profundidade a vasta obra de Da Vinci e saber onde estão os ensinamentos
passados por ele em suas principais obras “iniciáticas”, tais como a Mona Lisa,
A Santa Ceia e A Virgem da Rocha, entre outras.
Sinceramente, não podemos
afirmar que Da Vinci pertenceu a esta ou àquela sociedade secreta, porém, sim,
podemos afirmar enfaticamente que ele tinha conhecimentos esotéricos muito
profundos, e certamente devido à época, tudo o que ele aprendeu em relação à
Divindade, ao Cosmo e ao Homem foi inserido em seu Trabalho. Realmente, mestre
Leonardo era detentor de grandes conhecimentos de Alquimia, Astrologia, Teologia
Gnóstica etc.
Existem muitas lendas
cheias de mistério e de esoterismo… Conta-se, por exemplo, que em uma ocasião Da
Vinci estava pintando sua famosa “Última Ceia” e querendo pintar
psicologicamente os atributos de cada apóstolo, vai a uma fonte de Roma e
encontra um jovem muito belo, agraciado, de ademãs suaves, de tez despojada e
inocente.
E escolhe a este jovem
para que sirva de modelo de João, o discípulo amado do mestre Jesus. Uma vez
terminado o trabalho, Da Vinci lhe pagou muito bem… E continuou com o seu
trabalho.
Porém, em seguida
necessitou encontrar um modelo para Judas Iscariotes. E sua busca foi realizada
nas praças, fontes, ruas e mercados, sem encontrar o modelo anelado. Sem
embargo, com o correr dos dias e já cansado de tanta busca inútil, eis que
entrou em uma taberna e encontrou um jovem desalinhado, sujo, barbado… Com todos
os vícios refletidos em seu rosto, duro, sofrido, com sinais de golpes e brigas,
o típico rosto do homem viciado e degenerado, ladrão, embusteiro e, quiçá,
assassino. Da Vinci encontra naquele homem o “apóstolo traidor” e decide
contratá-lo para que pose para sua pintura.
Esse indivíduo de más
índoles vai com o artista e começa a posar para o término da obra. Porém, oh…
surpresa… Quando Da Vinci estava terminando, observou que aquele homem estava
chorando. Qual a causa de tanto pranto? Por que aquele homem tosco e de rosto
traiçoeiro estava com seu rosto banhado de lágrimas? O artista interroga o jovem
e este lhe responde: “Acaso não me reconheces?” Para surpresa do pintor, o jovem
lhe diz: “Eu sou aquele cujo rosto te fascinou para que eu fosse um anjo, o
discípulo amado do Cristo. Mas agora, tu vês o traidor, o hipócrita… Tal é o meu
estado desde que tu me pagaste abundantemente por haver posado pela primeira
vez… Com teu dinheiro caí no vício e na perdição…”
O artista decide terminar
a obra assim mesmo, pagando-o não sem antes consolar aquele jovem que caíra na
miséria dos vícios… Bem, essa foi uma pequena peculiaridade acerca da vida de Da
Vinci…
Leonardo comprova todos
os seus conhecimentos esotéricos com as diversas obras que saíram de sua
inspiração. Duas delas que merecem destaque por seu profundo simbolismo
alquímico, astrológico e cabalístico são A Santa Ceia e Mona Lisa.
Significado Esotérico da
Mona Lisa
Este quadro, considerado
a maior obra de arte de todos os tempos, tem uma representação alquímica
profunda. Segundo o Mestre Samael, a Gioconda representa a Divina Mãe Kundalini,
a sagrada Mãe Alquimia ou, para Fulcanelli, é a poderosa Mãe Viúva, ou seja, a
Ciência da Alquimia (não à toa, os maçons Iniciados são chamados de “os filhos
da Mãe Viúva”, representação que vem do Egito Antigo, onde Hórus é filho de
Ísis, a viúva do defunto Osíris).
Vemos uma figura austera
de mulher, cujo sorriso é, ao mesmo tempo, agradável e marcial (pois nossa Mãe
Divina é, segundo Samael, “terror de Amor e Lei”).
Ela veste roupa nas cores
vermelha e verde, as duas cores fundamentais do sufismo e da Alquimia, ou seja,
as cores do Leão Verde e do Leão Vermelho, as duas mais poderosas forças da
Alquimia, nosso Ser (verde) e nossa Mãe Kundalini (vermelho).
Suas mãos estão numa
postura (mudra) de defesa, representando que ela alegoriza a ciência hermética,
esotérica. E Ela mostra não a totalidade dos dedos de suas mãos, mas tão somente
9 dedos.
O que representa o número
9 dentro da Alquimia senão o Arcano 9 do Tarô, o Eremita solitário? A Nona
Esfera da Magia Sexual? Os 9 Céus e os 9 Infernos de Dante?
Ao fundo dessa
maravilhosa obra vemos dois Caminhos, as famosas Vias Seca (à nossa esquerda) e
Úmida (à nossa direita) da Alquimia Sagrada.
O Caminho Úmido indica a
Senda Nirvânica, que é uma senda maravilhosa, e o Caminho Seco, que assinala o
Caminho Direto para Deus, para o Absoluto, que é um Caminho Superior. Porém,
esses dois Caminhos só existem quando compreendemos que eles têm um Guardião,
que é essa bela e austera Senhora, nossa Mãe Divina Interior Kundalini. Sem Ela,
não há (e nunca poderá haver) um autêntico trabalho de Alquimia.
Da Vinci conhecia a fundo
a ciência alquímica e por meio da Imaginação, da Inspiração e da Intuição, ele
conheceu sua Mãe Divina particular, representada no quadro da Mona Lisa (pois
todos nós temos a nossa própria e íntima Mãe).
Ah, uma última
observação: os nomes Mona Lisa e Gioconda têm as 3 letras fundamentais IAO, que
são os mantras secretos dos gnósticos. IAO é um dos mantras sagrados da Magia
Sexual.
Significado Esotérico da
Santa Ceia
Este maravilhoso quadro
tem várias representações, entre elas, os mistérios da Astrologia Iniciática,
representada pelos antigos como os 12 Trabalhos de Hércules.
Jesus rodeado por seus 12
Apóstolos são o Sol e seus 12 planetas de nosso Sistema Solar.
(Sim, nosso Sistema Solar
possui 12 planetas, 3 dos quais ainda não descobertos pela ciência acadêmica:
Vulcano, Perséfone e Clarión.)
Ao lado direito de Jesus
(à nossa esquerda), o personagem seria João, o discípulo amado de Jesus, ou uma
mulher, Maria Madalena, sua esposa-sacerdotisa? Observe que esta mulher possui
expressões típicas do pudor feminino, ela estaria usando uma corrente de ouro no
pescoço e afasta-se de Jesus com uma coqueteria feminina,
incontestável.
A figura feminina e Jesus
usam o chamado “efeito espelhado”: Jesus está usando túnica vermelha e manto
azul. E Madalena, túnica azul e manto vermelho. O “espelho” simboliza a entrada
para uma realidade oculta. Um crítico de arte verá que os grupos formados por
Jesus e Madalena, pelo afastamento de Madalena, formam um M no centro do
Quadro.
O M foi um código muito
usado pelos Templários e sobre o qual existe controvérsia: M, símbolo da
Constelação deVirgo, pode ser também o M de Madalena, venerada pelos Templários?
Ou seria o Eterno Feminino de Deus, nossa Mãe Divina?
No “grupo de Jesus”,
aparece “mão anômala” fazendo o “gesto ou dedo de João” (o Batista) tão caro a
da Vinci, que usou este símbolo com grande constância na sua obra. O próprio da
Vinci encarna Judas Tadeu. Apesar de ser a cena do Sacramento Mágico da
Eucaristia, não há vinho ou pão na mesa posta por Da Vinci (o pão estaria
reduzido a migalhas).
Na verdade, este trabalho
astrológico é muito mais profundo, muito mais do que questões teológicas, ou
mesmo de signos e cálculos. Da Vinci representou, como já dissemos, os 12
Trabalhos de Hércules, que são os passos iniciáticos necessários para
encarnarmos o Cristo Interior. Essas 12 faculdades superiores de nosso Ser
Divino são representadas na tradição cristã-gnóstica como os 12 apóstolos, mas
podem ser vistas também nos 12 Cavaleiros da Távola Redonda.
Devemos esclarecer que um
dos grandes méritos da obra de Dan Brown, O Código Da Vinci, reside em que este
autor criou um elo bastante próximo do que sempre foi defendido pelos gnósticos,
tanto antigos quanto contemporâneos. Esse Elo entre o Santo Graal, a esposa de
Jesus e todas as mulheres do mundo seria na verdade o Mistério dos Mistérios,
guardado a sete chaves tanto por gnósticos quanto por maçons, templários e
cátaros.
Esse Grande Segredo está
agora totalmente desvelado nos estudos gnósticos difundidos pelo grande mestre
gnóstico contemporâneo, Samael Aun Weor.
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