domingo, 12 de maio de 2019

ramadam - parte 2




O que é Ramadan ? 30 dias de jejum e abstinências do Islamismo de 5/maio à 04/junho/2019
Todos juntos pela PAZ NA TERRA !
Gratidão & Namastê, Família PAX ... >>>
Queridos Amigos da Família PAX :

Como somos ecumênicos, nos irmanamos com o mês sagrado do Islã – Ramadan, período de jejum de 30 dias do nascer do sol ao por do sol.
Nobre Alcorão. Mais informações abaixo para quem quiser se profundar ou conhecer mais sobre esta religião que reúne 1.8 bilhões de pessoas (em 2015 ) ao redor da Mãe Terra .
GRATIDÃO E NAMASTÊ, FAMÍLIA PAX ! = PAZ !
Dias Iluminados com Saúde e muitas Bençãos,
PAX & Luz,
Eu Sou,
Carmen Balhestero
Sugerimos orar 5 vezes ao dia em horário de quadrante : 6h; 9h; 12h; 15h; 18h e 21h
ORAÇÃO MAOMETANA PELA PAZ ( abaixo ) A GRANDE INVOCAÇÃO, PAI NOSSO, AVE MARIA
ORAÇÃO MAOMETANA PELA PAZ
Em nome de Allah, o benéfico, o misericordioso. Graças ao Senhor do Universo que nos criou e distribuiu em tribos e nações, que possamos nos conhecer, sem desprezarmo-nos uns aos outros. Se o inimigo se inclina para paz, inclina-te tu também para a paz e confia em Deus, Cheios de Graça são aqueles que andam sobre a Terra em humildade e quando dirigimo-nos a eles dizemos "PAZ".
Nós na PAX acreditamos que tudo o que várias pessoas fazem e rezam ao mesmo tempo
se torna realidade, e é importante ser solidário com tudo o que nos traz bençãos de Luz.
Allahu (Heart Touching Nasheed)
Historia do Islamismo
Entendendo o Islamismo e suas diferenças do Cristianismo | Rev. Augustus Nicodemus
O que é Ramadan ? 30 dias de jejum e abstinências do Islamismo – Todos juntos pela PAZ NA TERRA!
NA PAX CELEBRAMOS A FÉ, A PAZ E A CARIDADE AO REDOR DO MUNDO
O que é Ramadan?
Um quarto da população mundial começa a cumprir o jejum do mês do Ramadan, o nono mês do calendário lunar islâmico e o mais importante, por ser um dos cinco pilares do Islam. Durante as 4 semanas os muçulmanos jejuam desde que o sol nasce até o pôr-do-sol.
Segue abaixo algumas curiosidades e informações para melhor entender o significado do Ramadan:
Sawm:
A palavra árabe para “jejum” (sawm) significa literalmente “abster-se”. Isso significa não só abster-se de comida e bebida, mas de más ações, pensamentos e palavras.
Refeições:
Em função do jejum, que deve ser cumprido ao longo do dia todo durante 30 dias, ocorrem diversas mudanças de hábitos rotineiros e sociais. A principal delas diz respeito à redução das três refeições corriqueiras para apenas duas por dia e em horários pra lá de interessantes:
Iftar:
É a refeição do fim do dia que representa a quebra do jejum. A tradição pede que o Iftar aconteça em comunidade, reunindo familiares, vizinhos e amigos com o objetivo de fortalecer os laços com a família e com a sociedade. Uma outra grande característica é distribuir refeições aos necessitados, por ser o mês da generosidade e da benção. O usual é quebrar o jejum com tâmaras e água antes de se deliciar com os melhores pratos feitos, especialmente, durante este mês.
Suhur:
É a refeição da madrugada, para ajudar a pessoa a aguentar um dia inteiro sem alimentação. O profeta Muhammad recomendou que se faça a refeição de pré-jejum antes do amanhecer aliviando a fome e a sede, o que auxilia no cumprimento do jejum.
Essência do Ramadan
Jejuar no Islam significa abster-se de alimentos & bebidas o dia todo até o pôr-do- sol, momento em que os minaretes das mesquitas levantam “Azan al Magreb”, que seria o chamado para a oração ao entardecer. Portanto, Ramadã é o mês da reflexão espiritual, rezas, humildade, boas ações, caridade, generosidade, auto-disciplina, auto-controle e auto-contenção. É o tempo para estabelecer uma maior aproximação com Deus e educar o corpo e a mente para vencer as vontades mundanas. Durante o Ramadan os muçulmanos perfumam e embelezam as mesquitas, fazem orações extras, entre elas o “Tarawih” em que o Alcorão é recitado na sua totalidade, como a melhor forma de comemorar a sua revelação que ocorreu exactamente neste mês.
Caridade:
Como um período de purificar a alma, buscar uma aproximação de Deus, além da prática do auto-sacrifício através da privação e da fome, o Ramadã é muito mais do que não comer e beber. O principal propósito é levar cada muçulmano a refletir sobre alguns valores como: solidariedade, consolação e generosidade; incentivá-los a praticar boas ações e demonstrar afeição para com os necessitados e pobres. É a melhor época para se revelar o espírito comunitário islâmico e praticar os princípios da igualdade social (Fonte: Revista do Islam).
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Ramadan - 30 dias de jejum e abstinências do Islamismo
MÊS SAGRADO DO ISLAM !
“O Mês de Ramadã foi o mês em que foi revelado o Alcorão, orientação para a humanidade e vidência de orientação e Discernimento. Por conseguinte, quem de vós presenciardes o novilúnio deste mês deverá jejuar; porém, quem se achar enfermo ou em viagem jejuará depois, o mesmo número de dias. Deus vos deseja a comodidade e não a dificuldade, mas cumpri o número de dias, e glorificai a Deus por ter-vos orientado, a fim de que (Lhe) agradeçais.”
(Alcorão 2:185)
O quarto pilar do Islã, o Jejum no mês de Ramadã, foi inicialmente um ato voluntário de abnegação mas tornou-se uma obrigação para a prática do islamismo como citado no (C:2 V:185) do alcorão sagrado.
O jejum é um modo de autodisciplina física para uma purificação interna e um agradecimento a Deus pelas conquistas na vida. Durante o mês de Ramadã, os muçulmanos são unidos pelo jejum e tendem a se aproximar do seu semelhante e de seus familiares que se reúnem diariamente para o desjejum. Ramadã é um período de renovação da fé, da prática mais intensa da caridade, e vivência profunda da fraternidade e dos valores da vida familiar. Neste período pede-se ao fiel maior proximidade dos valores sagrados, leitura mais assídua do Alcorão, frequência à mesquita, correção pessoal e autodomínio. Além das cinco orações diárias durante este mês sagrado recita-se uma oração especial chamada Taraweeh (oração noturna).
De acordo com ditos do profeta Maomé, Deus considera o jejum como o melhor das orações, porque só Ele e o praticante é que sabem sobre a sua veracidade.
A 27ª noite de Ramadã, chamada de “Noite do Destino”, é muito importante pois nela o profeta Maomé recebeu a primeira revelação divina. A data é especialmente comemorada com grandes festividades religiosas e familiares e doações de presentes e alimentos aos pobres.
Su-Hoor - Para suportar o jejum de comida e bebida durante o dia, antes da alvorada o muçulmano realiza uma refeição chamada su-hoor que substitui o café da manhã. Em muitas cidades árabes ainda é possível presenciar a tradição do Messaher, um homem cuja função é andar pelas vilas e ruelas dos bairros batendo em um pequeno tambor, gritando ou cantando, para acordar os fieis para o Su-Hoor.
Iftar - Ao término de cada dia, o jejum é finalizado com uma oração e uma refeição especial tomada em conjunto, chamada iftar. O iftar é o momento para reunir os membros da família e os seus amigos numa celebração de fé e de alegria. Após esta refeição, é prática social sair com a família para visitar amigos e familiares.
Muitos praticantes de outras religiões são convidados a partilhar este momento de convívio e é cada vez mais frequente que cristãos ofereçam e celebrem um iftar para os seus amigos muçulmanos.
A seguir, trechos do Discurso proferido por Bhagavan em julho de 1983, por ocasião do Ramadã:
Todos os fundadores de todas as religiões ouviram essa Voz impessoal de Deus revelando o Atma que ativa a Criação inteira.
Do mesmo modo que os Vedas foram ‘ouvidos’ e propagados como revelações ‘ouvidas’ (Shruthi), o Alcorão também foi ‘ouvido’ por Hazrath Mohamed (Maomé). O Alcorão tem Salat e Zakat como seus dois olhos. Salat significa oração; Zakat significa caridade. Aqueles que consideram a caridade como um alto dever e elevam suas consciências através de orações e contínua meditação em Deus são Muçulmanos. Islã é uma palavra que denota, não uma religião em particular, mas um estado mental, de total rendição à Vontade de Deus. Islã significa dedicação, entrega, paz, tranquilidade...
O mês do Ramadan é separado para a sagrada tarefa de recordar e praticar os ensinamentos que Hazrat Muhammad trouxe e atingir aquele estado de unidade e pureza que é verdadeiramente Divino.
O Islã dá importância à Lua, que regula os meses. Os Hindus consideram a Lua como a deidade que preside a mente. Com a visão (darshan) da Lua Nova, o jejum do Ramadan começa; e quando a Lua Nova é vista novamente, o jejum termina. ‘Jejuar’ não significa apenas desistir de comer e beber. A prática se inicia ao nascer do sol e termina somente após o crepúsculo, e é observada rigorosamente.
Durante o Mês do Ramadan a Rivalidade é Evitada
Com o despertar cedo, às três ou quatro da manhã, no Brahma Muhurtha (hora de Brahma), a oração tem início, e, por todo o dia, procura-se a experiência da constante presença de Deus. Este é o sentido do jejum (upavasa). Do mesmo modo, durante o mês do Ramadan, toda rivalidade é evitada, o ódio é suspenso. Marido e mulher vivem separados, embora no mesmo lar; mães e filhos seguem o mesmo regime espiritual e uma atmosfera de irmandade se mantém. O corpo, os sentidos e a mente são submetidos a rigorosa disciplina. Períodos mensais de abstinência são prescritos em todas as religiões. Os Hindus observam-na nos meses Magha e Sravana. Zoroastristas e Cristãos também estabeleceram meses para o mesmo propósito.
Reza o Alcorão que todos os homens devem cultivar o senso de unidade, de interdependência, de amor altruísta e da imanência da Divindade.
Geralmente, os homens ingerem algum tipo de alimento para seu sustento cinco vezes ao dia: uma xícara de café na cama, um desjejum duas horas depois, um almoço completo ao meio-dia, chá às quatro da tarde e um gordo jantar às nove. O Islã prescreve alimento para a natureza espiritual do homem e comanda que seja ingerido cinco vezes ao dia, na forma de orações. Para o despertar da consciência do Eu Superior (átmica), para conquistar a felicidade espiritual e para promover a manifestação da iluminação átmica, a oração é prescrita cinco vezes ao dia, desde o despertar da razão, até o momento da morte...
O Islã ensina que a Graça de Deus pode ser conquistada através da justiça e de uma vida correta; riqueza, erudição e poder não a podem conquistar.
Somente o Amor Sagrado pode agradar ao Senhor. Esta é a mensagem de toda religião. A humanidade, entretanto, tem ignorado esse ponto crucial. O Ramadan reúne, pelos laços do amor, parentes distantes e próximos, amigos e inimigos. Esse tipo de negligência tem ocorrido em todas as religiões: os seguidores adotam as regras de que gostam, e quebram aquelas que consideram exigentes. Desta maneira, tornam suas mentes estreitas e distorcidas. Além disso, racionalizam seus defeitos e justificam suas falhas. Habituaram-se a essa prática de autoengano.
Uma vez que Islã significa rendição a Deus, todos aqueles que, em espírito de entrega e dedicação, vivem em paz e harmonia com a sociedade, para falar a verdade, pertencem ao Islã.
O Islã insiste na total coordenação entre pensamento, palavra e ação. Os santos e sábios muçulmanos têm enfatizado que devemos inquirir sobre a validade do ‘eu’ que sente ser o corpo, e do ‘eu’ que sente que é a mente, e chegar à conclusão de que o ‘eu’ real é o Ser que anseia pelo Ser Supremo, Deus. No mês do Ramadan, o jejum e as orações são concebidos para despertar e manifestar essa realização.
O JEJUM DE RAMADAN
Importância do Ramadan: Ramadan é um mês lunar, preferido por Deus quanto aos outros meses, pois numa de suas noites revelou de uma só vez o Al-Qur´an, desde o "Painel Guardado" até o céu primeiro, o da terra, tendo a terra se iluminado com a luz de seu criador, tendo essa noite sido chamada por Deus "A Noite do Decreto". Situa-se no último terço do mês de Ramadan, por isso os Muçulmanos veneram essa noite, e velam-na em orações, preces, e cânticos e a isso está a referência do Profeta "Quem velar a noite do Decreto por fé e amor a Deus, terá perdoados todos os seus pecados passados". Deus diz no Al-Qur´an:"Mês de Ramadan, em que foi revelado o Al-Qur´an guia para a humanidade."
Não foi apenas o Al-Qur´an o revelado nesse mês, pois Deus revelou a todos os livros celestiais no mês de "Ramadan" Bendito. Disse o Profeta Muhammad: "As páginas de Abraão foram reveladas no primeiro dia de Ramadan, e o Evangelho foi revelado treze dias passados de Ramadan."
Evidenciam-se as graças do mês de Ramadan através dos importantes acontecimentos que se registraram na história dos Muçulmanos e do Islamismo. No dia dezessete de Ramadan, no segundo ano da " Hegira", Deus deu a vitória aos Muçulmanos, que em número de trezentos, sob o comando do Profeta Muhammad, sobre aproximadamente mil combatentes infiéis que vieram agredi-los na batalha de "Badr". Deus igualmente, proporcionou ao Profeta Muhammad a conquista da cidade de Meca aos vinte e dois dias do mês de Ramadan, no oitavo ano de "Higira". O Profeta entrou em Meca vitorioso e destruiu seus ídolos com suas mãos honradas, recitando o Al-Qur´an. Tendo Meca retornado ao Monoteísmo após ter sido um baluarte da " IDOLATRIA", e purificou-se com isso " A casa antiga" das impurezas e dos ídolos.
E sucederam-se os acontecimentos culminando com a denominação: "O mês da vitória" ao mês de Ramadan. O Profeta disse sobre as graças de Ramadan "Abram-se nele, as portas do Céu, fecham-se nele as portas do Inferno e acorrentam-se nele os Demônios Gigantes."
Da Obrigatoriedade de Jejum
Deus (SWT) instituiu aos Muçulmanos, jejuar no mês de Ramadan, no segundo ano da "Hegira", tornando esse Jejum um dos pilares do Islam e para esclarecer que o Jejum é um rito (adoração) antigo(a) instituída às nações anteriores Deus disse no Alcorão:
"Ó Fies, está-vos prescrito o jejum, tal como foi prescrito a vossos antepassados, para que temais a Deus."
O Jejum, no Islam é abster-se de comer, beber, sexo, e todos os desjejuns, desde a Alvorada até o pôr do sol. Não é privação a finalidade desta adoração e sim inúmeras benefícios se encontram atrás desta atitude, relacionadas com os sentidos e os sentimentos. O comportamento, a moral, deixando os maiores vestígios na conexão do relacionamento mútuo entre os indivíduos e a sociedade e como exemplo registramos parte destes benefícios.
Período do Jejum
O período do jejum obrigatório é o mês do Ramadan. O período diário do jejum começa antes da alvorada despontar e acaba logo depois do pôr do sol. Normalmente, existem calendários exatos, elaborados pelas comunidades islâmicas locais (com dados fornecidos pelos Observatórios Astronômicos dos respectivos países), indicando as horas precisas, mas na falta de tais facilidades, deverá consultar-se o relógio e as posições do Sol, assim como os jornais locais, os boletins metereológicos, etc.
O jejum de Ramadan é obrigatório para qualquer Muçulmano responsável e apto (Mukallaf). Mas também se recomenda com insistência o jejum noutras alturas, conforme as Tradições do Profeta Muhammad; por exemplo, todas as semanas à segunda e quinta-feira, alguns dias em cada um dos dois meses precedentes ao Ramadan, (Rajab e Chaaban), seis dias após o Ramadan, a seguir ao {Eíd-el-Futr}. Além disso, é sempre compensável fazer jejum em qualquer dia de qualquer mês do ano, porém nos dias de {Eíd (Festa Islâmica)} e às sextas-feiras, nenhum Muçulmano deverá jejuar. No entanto, repetimos que o único jejum obrigatório é do Ramadan, que pode durar 29 ou 30 dias, conforme as posições da Lua. Este é um dos pilares do Islam, e quem deixar de o fazer, sem escusa razoável, comete um pecado.
Sabendo o que o jejum pode fazer pelo homem, Deus ordenou, como alternativa, um jejum de três dias a quem tiver violado um juramento (É interessante notar que para expiar a violação dum juramento honesto, o culpado tem que dar comida ou roupa a dez pobres. Se isso não for possível, terá que libertar um escravo _ claro que se refere à época em que ainda havia a escravatura_ ou resgatar-lhe a liberdade. Se isso tão-pouco for possível, então o último recurso é o jejum de três dias (Al-Qur´an, 5ª:92 "... fará uma expiação, alimentando alguns necessitados ou equivalente a isto em jejum, para que sofra a conseqüência da sua falta.") .
Quem deve fazer o Jejum?
O jejum de Ramadan é obrigatório para cada Muçulmano, de sexo masculino ou feminino, que reunir as seguintes condições:
Ser mentalmente e fisicamente normal, o que quer dizer gozar de boa saúde e ser apto.
Ter atingido a idade da puberdade e, que é normalmente quatorze anos. os menores de quatorze anos devem ser estimulados a iniciarem-se nesta boa prática a níveis mais simples, de maneira que, ao atingirem a idade da puberdade, estejam preparados física e mentalmente para fazerem jejum.
Estar presente no domicilio permanente ( na cidade natal), na quinta, ou na casa de negócios, etc.), isto é numa viagem de cinqüenta milhas ou mais, o crente pode suspender o jejum, na condição de mais tarde o recuperar.
Estar absolutamente seguro de que o jejum não lhe vai causar nenhuma perturbação física ou mental, a não ser as reações normais à fome e à sede.
Isenção do Jejum
As condições mencionadas excluem as seguintes categorias:
Crianças que não atingiram a idade da puberdade.
Os alienados mentais que não são responsáveis pelas suas ações. ( Estas duas categorias de pessoas são isentas do dever do jejum, sem terem obrigação de o compensarem ou substituírem).
Homens e Mulheres que sejam demasiado velhos e fracos ficam isentos de tal dever, mas têm que oferecer, pelo menos, uma refeição média completa ou o valor equivalente por pessoa -- por dia, a um Muçulmano pobre. Esta compensação mostra que se puderem jejuar, mesmo que seja só um dia do mês, eles deverão fazê-lo e compensar o resto.
Os doentes cuja saúde possa ser gravemente perturbada pelo jejum. Estes poderão adiar o jejum, enquanto estiverem doentes, para, em data ulterior, o recuperar, à razão de um dia por cada dia perdido..
Pessoas que estão a empreender viagens de cinqüenta milhas ou mais, a contar da sua residência habitual. Neste caso, podem interromper temporariamente o jejum durante a viagem, e recuperá-lo ulteriormente, um dia por cada dia de suspensão. Mas, conforme o Alcorão, é melhor fazerem jejum se puderem e se isso não criar dificuldade extraordinárias.
Mulheres grávidas ou as que amamentam os seus filhos podem também renunciar ao jejum, se este puser em perigo a própria saúde ou a das crianças. No entanto, terão que recuperar depois, todos os dias perdidos de jejum.
Mulheres no período da menstruação (o máximo dez dias) ou no período após o parto ( o máximo quarenta dias). Nestes casos, está-lhes vedado o jejum, mesmo que queiram e possam fazê-lo. Terão que adiar, e só depois do período acima indicado, deverão recuperar os jejuns não efetuados. Deverá compreender-se que neste caso, assim como em todas as outras proibições religiosas, é fundamental obedecer a Deus e às ordens d´Ele.
O jejum em qualquer dia do Ramadan anula-se se a pessoa comer, beber ou fumar de propósito, se tiver algum contato íntimo, e se permitir que qualquer coisa entre pela boca e chegue dentro do corpo. E se isso for de propósito, sem nenhum motivo razoável, o prevaricador deverá fazer jejum durante sessenta dias seguidos ou, como segunda alternativa, dar de comer suficientemente a sessenta pobres, além de fazer jejum um dia, o que corresponde ao dia em que o jejum foi anulado.
Se a pessoa interromper o jejum, por alguma falta susceptível de interromper o jejum, este não fica anulado, continuando portanto válido, desde que a pessoa ao aperceber-se da falta, cesse de fazer aquilo que (em condições normais) poderia invalidar o jejum.
Para que o jejum de Ramadan fique completo, todo o crente deverá distrbuir uma esmola especial, chamada {Sadáqat´ul-Fitra}( Esta esmola deverá ser efetuada antes da oração de Íd, oração que serve para comemorar o fim de Ramadan, mais precisamente no dia 1º de Xaual).
A Prescrição e o Dever de se Jejuar no Mês do Ramadan
A Descrição do Mérito do Jejum
Deus, louvado seja, disse:
"Ó crente, está-vos prescrito o jejum, tal como foi prescrito a vossos antepassados, para que temais a Deus. Jejuareis determinados dias; porém, quem de vós não cumprir o jejum, por achar-se enfermo ou em viagem, jejuará, depois, o mesmo número de dias. Mas quem, podendo cumprir este preceito, o quebrar, redimir-se-á, alimentando um necessitado; porém, se fizer isto espontaneamente será melhor. Mas, se jejuardes, será preferível para vós, se quereis sabê-lo. O mês de Ramadan, em que foi revelado o Al-Qur´an, orientação para a humanidade e evidência de Discernimento e orientação. Por conseguinte, quem de vós presenciar o novilúnio deste mês deverá jejuar; porém, quem se achar enfermo ou em viagem jejuará, depois, o mesmo número de dias". (2ª:183-185)
648. Abu Hraira (RAA) contou que o Profeta disse:
"Uma pessoa que oferece um par de qualquer coisa pela causa de Deus será chamada, de uma das portas do Paraíso:`Ó servo de Deus, esta porta é a melhor para ti!´Assim, também, uma pessoa que praticar a oração (salat) com regularidade, será, da porta da oração, chamada; e aquelas pessoas que marcharem para a jihad, pela causa de Deus, serão, da porta de Raiyan, chamadas (para entrarem no Paraíso - ou seja, será a porta do frescor). A pessoa que der esmolas será, da porta da caridade, chamada ( para entrar no Paraíso) " Abu Bakr (RAA) disse:
"Ó Mensageiro de Deus, tu que és mais querido para mim do que meus próprios pais, ouve, já sei que uma pessoa chamada ( para entrar no Paraíso), de qualquer das portas, não precisará de mais nada. Entretanto, poderia alguém, de todas essas portas, ser chamado?" O Profeta respondeu:
"Sim, e espero que tu serás um deles!" ( Bukhari e Muslim)
A Generosidade e o Oferecimento das boas Obras Durante o Mês de Ramadan. A Incrementação das Obras de Caridade Durante os Dez Últimos Dias do Mesmo.
689. Ibn Abbas (RAA) relatou que o Profeta era a pessoa mais generosa dentre todos os homens. Especialmente durante o mês de Ramadan, costumava ser extremamente generoso, pois era quando o visitava o Arcanjo Gabriel. Durante esse mês, costumava visitá-lo todas as noites, e recitar-lhe o Sagrado Al-Qur´an. Naqueles dias, a normal generosidade do Profeta aumentava muitíssimo, muito mais do que o vento impregnado de chuva. (Bukhari e Muslim)
690. Aicha (RAA) contou que quando começava os últimos dez dias do mês de Ramadan, o Profeta costumava ficar orando toda a noite, e, inclusive, despertava os membros da sua família, e se mostrava ainda mais devoto e assíduo em suas orações. ( Bukhari e Muslim)
A Proibição de se Adiantar o Jejum Antes da Entrada do Mês de Ramadan; Quer dizer, na Segunda Quinzena de Chaaban, Exceto no Caso da Continuação de um Jejum, Numa Segunda ou Numa Quinta-feira, Dando-se a Casualidade da Coincidência de Datas.
691. Abu Huraira (RAA) narrou que o Profeta:
"Nenhum de vós deverá jejuar um ou dois dias imediatamente antes do mês de Ramadan, a não ser nos casos de uma pessoa estar acostumada a jejuar nesses dias, coisa que poderá fazer em tais datas." (Bukhari e Muslim)
692. Abu Huraira (RAA) relatou que o Profeta disse:
"Não deveis jejuar quando começar a segunda metade de Chaaban." (Tirmizi)
O Mérito de se Lançar Mão da Consoada (Suhur); O Retardamento da Consoada a Não Ser Que se Tema a Entrada do Amanhecer.
693. Anas Ibn Málik (RAA) contou que o Profeta disse:
"Lançai mão da consoada (ou seja, suhur), porque há bênção nesse ato." (Bukhari e Muslim)
694. Zaid Ibn sábet (RAA) narrou:
"Certa ocasião lançamos mão do suhur com o Profeta, e logo nos levantamos para a oração da alvorada. Perguntamos-lhes qual seria o intervalo entre ambos, e nos disse:`O tempo necessário para se recitarem cinqüenta versículos (do Al-Qur´an).´" ( Bukhari e Muslim)
695. Ibn Ômar (RAA) relatou que o Profeta tinha dois mu-azinain (os que convocam à oração). Um era Bilal (RAA) e o outro era Ibn Ummu Mactum (RAA). O Profeta disse:
"Bilal, chama à oração um pouco mais cedo, quando ainda é noite. Por conseguinte, continua comendo e bebendo, até que Ibn Ummu Mactum chame." Continuou: "Na verdade, há apenas um curto intervalo entre os dois, que é quando um desce do e o outro sobe ao minarete." (Bukhari e Muslim)
O Mérito de se Quebrar o Jejum o Mais Depressa Possível Depois do Ocaso; o Que se Come ao se Quebrar o Jejum, e as Súplicas que Acompanham o Ato.
696. Abu Huraira (RAA) contou que o Profeta disse:
"Assim disse Deus, o Todo-Poderoso Senhor da Glória:`Dentre os meus servos, prefiro aquele que se apressa em quebrar o Jejum.´" ( Bukhari e Muslim)
697. Salman Ibn Amru (RAA) narrou que o Profeta disse:
"Quando alguém quebra o jejum, deve fazê-lo com uma tâmara. Se não a tiver, deverá fazê-lo com água, porque é pura, e purifica todo o organismo." (Abu Daoud e Tirmizi)
O Dever Que tem o Fiel Que Guarda o Jejum de Ponderar Suas Palavras e Seus Atos
698. Abu Huraira (RAA) relatou que o Profeta disse:
"Se uma pessoa não se abstém de mentir e de praticar atividades indecentes, Deus não deseja que se abstenha de comer e de beber." (Bukhari)
As Questões Relacionadas com o Jejum
699. Abu Huraira (RAA) contou que o Profeta disse:
"Quando algum de vós come ou bebe, por acidente, esquecendo-se do seu jejum, deve continuar o jejum até o fim, porque (comendo e bebendo por engano) significa que Deus lhe deu de comer e de beber." (Bukhari e Muslim)
700. Laquit Ibn Sabira (RAA) narrou: "Uma ocasião me apresentei perante o Profeta e lhe pedi que me informasse sobre as abluções. Disse-me:
`Faze tuas abluções devidamente, e de modo completo, e limpa as bases dos teus dedos (onde os dedos se juntam), esfregando-as com os dedos opostos; e lava bem os orifícios nasais; porém, se estás jejuando, toma cuidado sobre este particular (para que a água não entre pelos orifícios nasais).´" (Abu Daoud e Tirmizi)
701. Aicha (RAA) relatou: "Se o Profeta recebia o amanhecer num estado de impureza corporal, por haver mantido contato com sua esposa, tomava um banho e jejuava, como de costume." (Bukhari e Muslim)
702. Aicha e Um Salama (que Deus esteja comprazido em ambas) contaram: " Quando o Profeta recebia o amanhecer num estado de impureza (por haver copulado com sua esposa, e não por poluição noturna), jejuava." (Bukhari e Muslim)

Carmen Balhestero
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