O que
é Ramadan ? 30 dias de jejum e abstinências do Islamismo de 5/maio à
04/junho/2019
Todos
juntos pela PAZ NA TERRA !
Gratidão
& Namastê, Família PAX ... >>>
Queridos
Amigos da Família PAX :
Como somos ecumênicos, nos irmanamos com o mês sagrado do Islã – Ramadan, período de jejum de 30 dias do nascer do sol ao por do sol. Nobre Alcorão. Mais informações abaixo para quem quiser se profundar ou conhecer mais sobre esta religião que reúne 1.8 bilhões de pessoas (em 2015 ) ao redor da Mãe Terra .
GRATIDÃO
E NAMASTÊ, FAMÍLIA PAX ! = PAZ !
Dias
Iluminados com Saúde e muitas Bençãos,
PAX
& Luz,
Eu
Sou,
Carmen
Balhestero
Sugerimos
orar 5 vezes ao dia em horário de quadrante : 6h; 9h; 12h; 15h; 18h e 21h
ORAÇÃO
MAOMETANA PELA PAZ ( abaixo ) A GRANDE INVOCAÇÃO, PAI NOSSO, AVE
MARIA
ORAÇÃO
MAOMETANA PELA PAZ
Em
nome de Allah, o benéfico, o misericordioso. Graças ao Senhor do Universo que
nos criou e distribuiu em tribos e nações, que possamos nos conhecer, sem
desprezarmo-nos uns aos outros. Se o inimigo se inclina para paz, inclina-te tu
também para a paz e confia em Deus, Cheios de Graça são aqueles que andam sobre
a Terra em humildade e quando dirigimo-nos a eles dizemos
"PAZ".
Nós
na PAX acreditamos que tudo o que várias pessoas fazem e rezam ao mesmo
tempo
se
torna realidade, e é importante ser solidário com tudo o que nos traz bençãos de
Luz.
Allahu (Heart Touching Nasheed)
Ramadan official song https://www.youtube.com/watch?v=3G-t72JjRf0
Historia do Islamismo
Entendendo o Islamismo e suas diferenças do Cristianismo |
Rev. Augustus Nicodemus
O que
é Ramadan ? 30 dias de jejum e abstinências do Islamismo – Todos juntos pela PAZ
NA TERRA!
NA PAX
CELEBRAMOS A FÉ, A PAZ E A CARIDADE AO REDOR DO MUNDO
O que é
Ramadan?
Um quarto
da população mundial começa a cumprir o jejum do mês do Ramadan, o nono mês do
calendário lunar islâmico e o mais importante, por ser um dos cinco pilares do
Islam. Durante as 4 semanas os muçulmanos jejuam desde que o sol nasce até o
pôr-do-sol.
Segue
abaixo algumas curiosidades e informações para melhor entender o significado do
Ramadan:
Sawm:
A palavra
árabe para “jejum” (sawm) significa literalmente “abster-se”. Isso significa não
só abster-se de comida e bebida, mas de más ações, pensamentos e
palavras.
Refeições:
Em função
do jejum, que deve ser cumprido ao longo do dia todo durante 30 dias, ocorrem
diversas mudanças de hábitos rotineiros e sociais. A principal delas diz
respeito à redução das três refeições corriqueiras para apenas duas por dia e em
horários pra lá de interessantes:
Iftar:
É a
refeição do fim do dia que representa a quebra do jejum. A tradição pede que o
Iftar aconteça em comunidade, reunindo familiares, vizinhos e amigos com o
objetivo de fortalecer os laços com a família e com a sociedade. Uma outra
grande característica é distribuir refeições aos necessitados, por ser o mês da
generosidade e da benção. O usual é quebrar o jejum com tâmaras e água antes de
se deliciar com os melhores pratos feitos, especialmente, durante este
mês.
Suhur:
É a
refeição da madrugada, para ajudar a pessoa a aguentar um dia inteiro sem
alimentação. O profeta Muhammad recomendou que se faça a refeição de pré-jejum
antes do amanhecer aliviando a fome e a sede, o que auxilia no cumprimento do
jejum.
Essência
do Ramadan
Jejuar no
Islam significa abster-se de alimentos & bebidas o dia todo até o pôr-do-
sol, momento em que os minaretes das mesquitas levantam “Azan al Magreb”, que
seria o chamado para a oração ao entardecer. Portanto, Ramadã é o mês da
reflexão espiritual, rezas, humildade, boas ações, caridade, generosidade,
auto-disciplina, auto-controle e auto-contenção. É o tempo para estabelecer uma
maior aproximação com Deus e educar o corpo e a mente para vencer as vontades
mundanas. Durante o Ramadan os muçulmanos perfumam e embelezam as mesquitas,
fazem orações extras, entre elas o “Tarawih” em que o Alcorão é recitado na sua
totalidade, como a melhor forma de comemorar a sua revelação que ocorreu
exactamente neste mês.
Caridade:
Como um período de purificar a alma, buscar uma
aproximação de Deus, além da prática do auto-sacrifício através da privação e da
fome, o Ramadã é muito mais do que não comer e beber. O principal propósito é
levar cada muçulmano a refletir sobre alguns valores como: solidariedade,
consolação e generosidade; incentivá-los a praticar boas ações e demonstrar
afeição para com os necessitados e pobres. É a melhor época para se revelar o
espírito comunitário islâmico e praticar os princípios da igualdade social
(Fonte: Revista do Islam).

Ramadan -
30 dias de jejum e abstinências do Islamismo
MÊS
SAGRADO DO ISLAM !
“O Mês de
Ramadã foi o mês em que foi revelado o Alcorão, orientação para a humanidade e
vidência de orientação e Discernimento. Por conseguinte, quem de vós
presenciardes o novilúnio deste mês deverá jejuar; porém, quem se achar enfermo
ou em viagem jejuará depois, o mesmo número de dias. Deus vos deseja a
comodidade e não a dificuldade, mas cumpri o número de dias, e glorificai a Deus
por ter-vos orientado, a fim de que (Lhe)
agradeçais.”
(Alcorão
2:185)
O quarto
pilar do Islã, o Jejum no mês de Ramadã, foi inicialmente um ato voluntário de
abnegação mas tornou-se uma obrigação para a prática do islamismo como citado no
(C:2 V:185) do alcorão sagrado.
O jejum é
um modo de autodisciplina física para uma purificação interna e um agradecimento
a Deus pelas conquistas na vida. Durante o mês de Ramadã, os muçulmanos são
unidos pelo jejum e tendem a se aproximar do seu semelhante e de seus familiares
que se reúnem diariamente para o desjejum. Ramadã é um período de renovação da
fé, da prática mais intensa da caridade, e vivência profunda da fraternidade e
dos valores da vida familiar. Neste período pede-se ao fiel maior proximidade
dos valores sagrados, leitura mais assídua do Alcorão, frequência à mesquita,
correção pessoal e autodomínio. Além das cinco orações diárias durante este mês
sagrado recita-se uma oração especial chamada Taraweeh (oração
noturna).
De acordo
com ditos do profeta Maomé, Deus considera o jejum como o melhor das orações,
porque só Ele e o praticante é que sabem sobre a sua
veracidade.
A 27ª
noite de Ramadã, chamada de “Noite do Destino”, é muito importante pois nela o
profeta Maomé recebeu a primeira revelação divina. A data é especialmente
comemorada com grandes festividades religiosas e familiares e doações de
presentes e alimentos aos pobres.
Su-Hoor -
Para suportar o jejum de comida e bebida durante o dia, antes da alvorada o
muçulmano realiza uma refeição chamada su-hoor que substitui o café da manhã. Em
muitas cidades árabes ainda é possível presenciar a tradição do Messaher, um
homem cuja função é andar pelas vilas e ruelas dos bairros batendo em um pequeno
tambor, gritando ou cantando, para acordar os fieis para o
Su-Hoor.
Iftar - Ao
término de cada dia, o jejum é finalizado com uma oração e uma refeição especial
tomada em conjunto, chamada iftar. O iftar é o momento para reunir os membros da
família e os seus amigos numa celebração de fé e de alegria. Após esta refeição,
é prática social sair com a família para visitar amigos e
familiares.
Muitos
praticantes de outras religiões são convidados a partilhar este momento de
convívio e é cada vez mais frequente que cristãos ofereçam e celebrem um iftar
para os seus amigos muçulmanos.
A seguir,
trechos do Discurso proferido por Bhagavan em julho de 1983, por ocasião do
Ramadã:
Todos os
fundadores de todas as religiões ouviram essa Voz impessoal de Deus revelando o
Atma que ativa a Criação inteira.
Do mesmo
modo que os Vedas foram ‘ouvidos’ e propagados como revelações ‘ouvidas’
(Shruthi), o Alcorão também foi ‘ouvido’ por Hazrath Mohamed (Maomé). O Alcorão
tem Salat e Zakat como seus dois olhos. Salat significa oração; Zakat significa
caridade. Aqueles que consideram a caridade como um alto dever e elevam suas
consciências através de orações e contínua meditação em Deus são Muçulmanos.
Islã é uma palavra que denota, não uma religião em particular, mas um estado
mental, de total rendição à Vontade de Deus. Islã significa dedicação, entrega,
paz, tranquilidade...
O mês do
Ramadan é separado para a sagrada tarefa de recordar e praticar os ensinamentos
que Hazrat Muhammad trouxe e atingir aquele estado de unidade e pureza que é
verdadeiramente Divino.
O Islã dá
importância à Lua, que regula os meses. Os Hindus consideram a Lua como a
deidade que preside a mente. Com a visão (darshan) da Lua Nova, o jejum do
Ramadan começa; e quando a Lua Nova é vista novamente, o jejum termina. ‘Jejuar’
não significa apenas desistir de comer e beber. A prática se inicia ao nascer do
sol e termina somente após o crepúsculo, e é observada
rigorosamente.
Durante o
Mês do Ramadan a Rivalidade é Evitada
Com o
despertar cedo, às três ou quatro da manhã, no Brahma Muhurtha (hora de Brahma),
a oração tem início, e, por todo o dia, procura-se a experiência da constante
presença de Deus. Este é o sentido do jejum (upavasa). Do mesmo modo, durante o
mês do Ramadan, toda rivalidade é evitada, o ódio é suspenso. Marido e mulher
vivem separados, embora no mesmo lar; mães e filhos seguem o mesmo regime
espiritual e uma atmosfera de irmandade se mantém. O corpo, os sentidos e a
mente são submetidos a rigorosa disciplina. Períodos mensais de abstinência são
prescritos em todas as religiões. Os Hindus observam-na nos meses Magha e
Sravana. Zoroastristas e Cristãos também estabeleceram meses para o mesmo
propósito.
Reza o
Alcorão que todos os homens devem cultivar o senso de unidade, de
interdependência, de amor altruísta e da imanência da
Divindade.
Geralmente,
os homens ingerem algum tipo de alimento para seu sustento cinco vezes ao dia:
uma xícara de café na cama, um desjejum duas horas depois, um almoço completo ao
meio-dia, chá às quatro da tarde e um gordo jantar às nove. O Islã prescreve
alimento para a natureza espiritual do homem e comanda que seja ingerido cinco
vezes ao dia, na forma de orações. Para o despertar da consciência do Eu
Superior (átmica), para conquistar a felicidade espiritual e para promover a
manifestação da iluminação átmica, a oração é prescrita cinco vezes ao dia,
desde o despertar da razão, até o momento da morte...
O Islã
ensina que a Graça de Deus pode ser conquistada através da justiça e de uma vida
correta; riqueza, erudição e poder não a podem
conquistar.
Somente o
Amor Sagrado pode agradar ao Senhor. Esta é a mensagem de toda religião. A
humanidade, entretanto, tem ignorado esse ponto crucial. O Ramadan reúne, pelos
laços do amor, parentes distantes e próximos, amigos e inimigos. Esse tipo de
negligência tem ocorrido em todas as religiões: os seguidores adotam as regras
de que gostam, e quebram aquelas que consideram exigentes. Desta maneira, tornam
suas mentes estreitas e distorcidas. Além disso, racionalizam seus defeitos e
justificam suas falhas. Habituaram-se a essa prática de
autoengano.
Uma vez
que Islã significa rendição a Deus, todos aqueles que, em espírito de entrega e
dedicação, vivem em paz e harmonia com a sociedade, para falar a verdade,
pertencem ao Islã.
O Islã
insiste na total coordenação entre pensamento, palavra e ação. Os santos e
sábios muçulmanos têm enfatizado que devemos inquirir sobre a validade do ‘eu’
que sente ser o corpo, e do ‘eu’ que sente que é a mente, e chegar à conclusão
de que o ‘eu’ real é o Ser que anseia pelo Ser Supremo, Deus. No mês do Ramadan,
o jejum e as orações são concebidos para despertar e manifestar essa
realização.
O JEJUM DE
RAMADAN
Importância
do Ramadan: Ramadan é um mês lunar, preferido por Deus quanto aos outros meses,
pois numa de suas noites revelou de uma só vez o Al-Qur´an, desde o "Painel
Guardado" até o céu primeiro, o da terra, tendo a terra se iluminado com a luz
de seu criador, tendo essa noite sido chamada por Deus "A Noite do Decreto".
Situa-se no último terço do mês de Ramadan, por isso os Muçulmanos veneram essa
noite, e velam-na em orações, preces, e cânticos e a isso está a referência do
Profeta "Quem velar a noite do Decreto por fé e amor a Deus, terá perdoados
todos os seus pecados passados". Deus diz no Al-Qur´an:"Mês de Ramadan, em que
foi revelado o Al-Qur´an guia para a humanidade."
Não foi
apenas o Al-Qur´an o revelado nesse mês, pois Deus revelou a todos os livros
celestiais no mês de "Ramadan" Bendito. Disse o Profeta Muhammad: "As páginas de
Abraão foram reveladas no primeiro dia de Ramadan, e o Evangelho foi revelado
treze dias passados de Ramadan."
Evidenciam-se
as graças do mês de Ramadan através dos importantes acontecimentos que se
registraram na história dos Muçulmanos e do Islamismo. No dia dezessete de
Ramadan, no segundo ano da " Hegira", Deus deu a vitória aos Muçulmanos, que em
número de trezentos, sob o comando do Profeta Muhammad, sobre aproximadamente
mil combatentes infiéis que vieram agredi-los na batalha de "Badr". Deus
igualmente, proporcionou ao Profeta Muhammad a conquista da cidade de Meca aos
vinte e dois dias do mês de Ramadan, no oitavo ano de "Higira". O Profeta entrou
em Meca vitorioso e destruiu seus ídolos com suas mãos honradas, recitando o
Al-Qur´an. Tendo Meca retornado ao Monoteísmo após ter sido um baluarte da "
IDOLATRIA", e purificou-se com isso " A casa antiga" das impurezas e dos
ídolos.
E
sucederam-se os acontecimentos culminando com a denominação: "O mês da vitória"
ao mês de Ramadan. O Profeta disse sobre as graças de Ramadan "Abram-se nele, as
portas do Céu, fecham-se nele as portas do Inferno e acorrentam-se nele os
Demônios Gigantes."
Da
Obrigatoriedade de Jejum
Deus (SWT)
instituiu aos Muçulmanos, jejuar no mês de Ramadan, no segundo ano da "Hegira",
tornando esse Jejum um dos pilares do Islam e para esclarecer que o Jejum é um
rito (adoração) antigo(a) instituída às nações anteriores Deus disse no
Alcorão:
"Ó Fies,
está-vos prescrito o jejum, tal como foi prescrito a vossos antepassados, para
que temais a Deus."
O Jejum,
no Islam é abster-se de comer, beber, sexo, e todos os desjejuns, desde a
Alvorada até o pôr do sol. Não é privação a finalidade desta adoração e sim
inúmeras benefícios se encontram atrás desta atitude, relacionadas com os
sentidos e os sentimentos. O comportamento, a moral, deixando os maiores
vestígios na conexão do relacionamento mútuo entre os indivíduos e a sociedade e
como exemplo registramos parte destes benefícios.
Período do
Jejum
O período
do jejum obrigatório é o mês do Ramadan. O período diário do jejum começa antes
da alvorada despontar e acaba logo depois do pôr do sol. Normalmente, existem
calendários exatos, elaborados pelas comunidades islâmicas locais (com dados
fornecidos pelos Observatórios Astronômicos dos respectivos países), indicando
as horas precisas, mas na falta de tais facilidades, deverá consultar-se o
relógio e as posições do Sol, assim como os jornais locais, os boletins
metereológicos, etc.
O jejum de
Ramadan é obrigatório para qualquer Muçulmano responsável e apto (Mukallaf). Mas
também se recomenda com insistência o jejum noutras alturas, conforme as
Tradições do Profeta Muhammad; por exemplo, todas as semanas à segunda e
quinta-feira, alguns dias em cada um dos dois meses precedentes ao Ramadan,
(Rajab e Chaaban), seis dias após o Ramadan, a seguir ao {Eíd-el-Futr}. Além
disso, é sempre compensável fazer jejum em qualquer dia de qualquer mês do ano,
porém nos dias de {Eíd (Festa Islâmica)} e às sextas-feiras, nenhum Muçulmano
deverá jejuar. No entanto, repetimos que o único jejum obrigatório é do Ramadan,
que pode durar 29 ou 30 dias, conforme as posições da Lua. Este é um dos pilares
do Islam, e quem deixar de o fazer, sem escusa razoável, comete um
pecado.
Sabendo o
que o jejum pode fazer pelo homem, Deus ordenou, como alternativa, um jejum de
três dias a quem tiver violado um juramento (É interessante notar que para
expiar a violação dum juramento honesto, o culpado tem que dar comida ou roupa a
dez pobres. Se isso não for possível, terá que libertar um escravo _ claro que
se refere à época em que ainda havia a escravatura_ ou resgatar-lhe a liberdade.
Se isso tão-pouco for possível, então o último recurso é o jejum de três dias
(Al-Qur´an, 5ª:92 "... fará uma expiação, alimentando alguns necessitados ou
equivalente a isto em jejum, para que sofra a conseqüência da sua falta.")
.
Quem deve
fazer o Jejum?
O jejum de
Ramadan é obrigatório para cada Muçulmano, de sexo masculino ou feminino, que
reunir as seguintes condições:
Ser
mentalmente e fisicamente normal, o que quer dizer gozar de boa saúde e ser
apto.
Ter
atingido a idade da puberdade e, que é normalmente quatorze anos. os menores de
quatorze anos devem ser estimulados a iniciarem-se nesta boa prática a níveis
mais simples, de maneira que, ao atingirem a idade da puberdade, estejam
preparados física e mentalmente para fazerem jejum.
Estar
presente no domicilio permanente ( na cidade natal), na quinta, ou na casa de
negócios, etc.), isto é numa viagem de cinqüenta milhas ou mais, o crente pode
suspender o jejum, na condição de mais tarde o
recuperar.
Estar
absolutamente seguro de que o jejum não lhe vai causar nenhuma perturbação
física ou mental, a não ser as reações normais à fome e à
sede.
Isenção do
Jejum
As
condições mencionadas excluem as seguintes
categorias:
Crianças
que não atingiram a idade da puberdade.
Os
alienados mentais que não são responsáveis pelas suas ações. ( Estas duas
categorias de pessoas são isentas do dever do jejum, sem terem obrigação de o
compensarem ou substituírem).
Homens e
Mulheres que sejam demasiado velhos e fracos ficam isentos de tal dever, mas têm
que oferecer, pelo menos, uma refeição média completa ou o valor equivalente por
pessoa -- por dia, a um Muçulmano pobre. Esta compensação mostra que se puderem
jejuar, mesmo que seja só um dia do mês, eles deverão fazê-lo e compensar o
resto.
Os doentes
cuja saúde possa ser gravemente perturbada pelo jejum. Estes poderão adiar o
jejum, enquanto estiverem doentes, para, em data ulterior, o recuperar, à razão
de um dia por cada dia perdido..
Pessoas
que estão a empreender viagens de cinqüenta milhas ou mais, a contar da sua
residência habitual. Neste caso, podem interromper temporariamente o jejum
durante a viagem, e recuperá-lo ulteriormente, um dia por cada dia de suspensão.
Mas, conforme o Alcorão, é melhor fazerem jejum se puderem e se isso não criar
dificuldade extraordinárias.
Mulheres
grávidas ou as que amamentam os seus filhos podem também renunciar ao jejum, se
este puser em perigo a própria saúde ou a das crianças. No entanto, terão que
recuperar depois, todos os dias perdidos de jejum.
Mulheres
no período da menstruação (o máximo dez dias) ou no período após o parto ( o
máximo quarenta dias). Nestes casos, está-lhes vedado o jejum, mesmo que queiram
e possam fazê-lo. Terão que adiar, e só depois do período acima indicado,
deverão recuperar os jejuns não efetuados. Deverá compreender-se que neste caso,
assim como em todas as outras proibições religiosas, é fundamental obedecer a
Deus e às ordens d´Ele.
O jejum em
qualquer dia do Ramadan anula-se se a pessoa comer, beber ou fumar de propósito,
se tiver algum contato íntimo, e se permitir que qualquer coisa entre pela boca
e chegue dentro do corpo. E se isso for de propósito, sem nenhum motivo
razoável, o prevaricador deverá fazer jejum durante sessenta dias seguidos ou,
como segunda alternativa, dar de comer suficientemente a sessenta pobres, além
de fazer jejum um dia, o que corresponde ao dia em que o jejum foi
anulado.
Se a
pessoa interromper o jejum, por alguma falta susceptível de interromper o jejum,
este não fica anulado, continuando portanto válido, desde que a pessoa ao
aperceber-se da falta, cesse de fazer aquilo que (em condições normais) poderia
invalidar o jejum.
Para que o
jejum de Ramadan fique completo, todo o crente deverá distrbuir uma esmola
especial, chamada {Sadáqat´ul-Fitra}( Esta esmola deverá ser efetuada antes da
oração de Íd, oração que serve para comemorar o fim de Ramadan, mais
precisamente no dia 1º de Xaual).
A
Prescrição e o Dever de se Jejuar no Mês do Ramadan
A
Descrição do Mérito do Jejum
Deus,
louvado seja, disse:
"Ó crente,
está-vos prescrito o jejum, tal como foi prescrito a vossos antepassados, para
que temais a Deus. Jejuareis determinados dias; porém, quem de vós não cumprir o
jejum, por achar-se enfermo ou em viagem, jejuará, depois, o mesmo número de
dias. Mas quem, podendo cumprir este preceito, o quebrar, redimir-se-á,
alimentando um necessitado; porém, se fizer isto espontaneamente será melhor.
Mas, se jejuardes, será preferível para vós, se quereis sabê-lo. O mês de
Ramadan, em que foi revelado o Al-Qur´an, orientação para a humanidade e
evidência de Discernimento e orientação. Por conseguinte, quem de vós presenciar
o novilúnio deste mês deverá jejuar; porém, quem se achar enfermo ou em viagem
jejuará, depois, o mesmo número de dias".
(2ª:183-185)
648. Abu
Hraira (RAA) contou que o Profeta disse:
"Uma
pessoa que oferece um par de qualquer coisa pela causa de Deus será chamada, de
uma das portas do Paraíso:`Ó servo de Deus, esta porta é a melhor para
ti!´Assim, também, uma pessoa que praticar a oração (salat) com regularidade,
será, da porta da oração, chamada; e aquelas pessoas que marcharem para a jihad,
pela causa de Deus, serão, da porta de Raiyan, chamadas (para entrarem no
Paraíso - ou seja, será a porta do frescor). A pessoa que der esmolas será, da
porta da caridade, chamada ( para entrar no Paraíso) " Abu Bakr (RAA)
disse:
"Ó
Mensageiro de Deus, tu que és mais querido para mim do que meus próprios pais,
ouve, já sei que uma pessoa chamada ( para entrar no Paraíso), de qualquer das
portas, não precisará de mais nada. Entretanto, poderia alguém, de todas essas
portas, ser chamado?" O Profeta respondeu:
"Sim, e
espero que tu serás um deles!" ( Bukhari e Muslim)
A
Generosidade e o Oferecimento das boas Obras Durante o Mês de Ramadan. A
Incrementação das Obras de Caridade Durante os Dez Últimos Dias do
Mesmo.
689. Ibn
Abbas (RAA) relatou que o Profeta era a pessoa mais generosa dentre todos os
homens. Especialmente durante o mês de Ramadan, costumava ser extremamente
generoso, pois era quando o visitava o Arcanjo Gabriel. Durante esse mês,
costumava visitá-lo todas as noites, e recitar-lhe o Sagrado Al-Qur´an. Naqueles
dias, a normal generosidade do Profeta aumentava muitíssimo, muito mais do que o
vento impregnado de chuva. (Bukhari e Muslim)
690. Aicha
(RAA) contou que quando começava os últimos dez dias do mês de Ramadan, o
Profeta costumava ficar orando toda a noite, e, inclusive, despertava os membros
da sua família, e se mostrava ainda mais devoto e assíduo em suas orações. (
Bukhari e Muslim)
A
Proibição de se Adiantar o Jejum Antes da Entrada do Mês de Ramadan; Quer dizer,
na Segunda Quinzena de Chaaban, Exceto no Caso da Continuação de um Jejum, Numa
Segunda ou Numa Quinta-feira, Dando-se a Casualidade da Coincidência de
Datas.
691. Abu
Huraira (RAA) narrou que o Profeta:
"Nenhum de
vós deverá jejuar um ou dois dias imediatamente antes do mês de Ramadan, a não
ser nos casos de uma pessoa estar acostumada a jejuar nesses dias, coisa que
poderá fazer em tais datas." (Bukhari e Muslim)
692. Abu
Huraira (RAA) relatou que o Profeta disse:
"Não
deveis jejuar quando começar a segunda metade de Chaaban."
(Tirmizi)
O Mérito
de se Lançar Mão da Consoada (Suhur); O Retardamento da Consoada a Não Ser Que
se Tema a Entrada do Amanhecer.
693. Anas
Ibn Málik (RAA) contou que o Profeta disse:
"Lançai
mão da consoada (ou seja, suhur), porque há bênção nesse ato." (Bukhari e
Muslim)
694. Zaid
Ibn sábet (RAA) narrou:
"Certa
ocasião lançamos mão do suhur com o Profeta, e logo nos levantamos para a oração
da alvorada. Perguntamos-lhes qual seria o intervalo entre ambos, e nos disse:`O
tempo necessário para se recitarem cinqüenta versículos (do Al-Qur´an).´" (
Bukhari e Muslim)
695. Ibn
Ômar (RAA) relatou que o Profeta tinha dois mu-azinain (os que convocam à
oração). Um era Bilal (RAA) e o outro era Ibn Ummu Mactum (RAA). O Profeta
disse:
"Bilal,
chama à oração um pouco mais cedo, quando ainda é noite. Por conseguinte,
continua comendo e bebendo, até que Ibn Ummu Mactum chame." Continuou: "Na
verdade, há apenas um curto intervalo entre os dois, que é quando um desce do e
o outro sobe ao minarete." (Bukhari e Muslim)
O Mérito
de se Quebrar o Jejum o Mais Depressa Possível Depois do Ocaso; o Que se Come ao
se Quebrar o Jejum, e as Súplicas que Acompanham o
Ato.
696. Abu
Huraira (RAA) contou que o Profeta disse:
"Assim
disse Deus, o Todo-Poderoso Senhor da Glória:`Dentre os meus servos, prefiro
aquele que se apressa em quebrar o Jejum.´" ( Bukhari e
Muslim)
697.
Salman Ibn Amru (RAA) narrou que o Profeta disse:
"Quando
alguém quebra o jejum, deve fazê-lo com uma tâmara. Se não a tiver, deverá
fazê-lo com água, porque é pura, e purifica todo o organismo." (Abu Daoud e
Tirmizi)
O Dever
Que tem o Fiel Que Guarda o Jejum de Ponderar Suas Palavras e Seus
Atos
698. Abu
Huraira (RAA) relatou que o Profeta disse:
"Se uma
pessoa não se abstém de mentir e de praticar atividades indecentes, Deus não
deseja que se abstenha de comer e de beber."
(Bukhari)
As
Questões Relacionadas com o Jejum
699. Abu
Huraira (RAA) contou que o Profeta disse:
"Quando
algum de vós come ou bebe, por acidente, esquecendo-se do seu jejum, deve
continuar o jejum até o fim, porque (comendo e bebendo por engano) significa que
Deus lhe deu de comer e de beber." (Bukhari e Muslim)
700.
Laquit Ibn Sabira (RAA) narrou: "Uma ocasião me apresentei perante o Profeta e
lhe pedi que me informasse sobre as abluções.
Disse-me:
`Faze tuas
abluções devidamente, e de modo completo, e limpa as bases dos teus dedos (onde
os dedos se juntam), esfregando-as com os dedos opostos; e lava bem os orifícios
nasais; porém, se estás jejuando, toma cuidado sobre este particular (para que a
água não entre pelos orifícios nasais).´" (Abu Daoud e
Tirmizi)
701. Aicha
(RAA) relatou: "Se o Profeta recebia o amanhecer num estado de impureza
corporal, por haver mantido contato com sua esposa, tomava um banho e jejuava,
como de costume." (Bukhari e Muslim)
702. Aicha
e Um Salama (que Deus esteja comprazido em ambas) contaram: " Quando o Profeta
recebia o amanhecer num estado de impureza (por haver copulado com sua esposa, e
não por poluição noturna), jejuava." (Bukhari e
Muslim)
Carmen
Balhestero
Pax:
Av. Braz Leme, 1373 - São Paulo - SP - Brasil
CEP
02511-000 Tel.(11) 2236.2726 - 2236.0244 - 2256.8002
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