A
Águia empurra gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho.
Seu coração maternal se acelera com as emoções
conflitantes, ao mesmo tempo em que ela sente a resistência dos filhotes aos seus persistentes
cutucões: “Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair?”, ela
pensou.
Esta questão secular ainda não estava respondida para
ela…
Como manda a tradição da espécie, o ninho estava localizado bem no alto de um pico rochoso, nas fendas protetoras de um dos lados dessa rocha.
Como manda a tradição da espécie, o ninho estava localizado bem no alto de um pico rochoso, nas fendas protetoras de um dos lados dessa rocha.
Abaixo dele, somente o abismo e o ar para sustentar as
asas dos filhotes. “E se justamente agora isto não funcionar?”, ela
pensou.
Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento.
Sua missão maternal estava prestes a se completar.
Restava ainda uma tarefa final… O empurrão.
A
águia tomou-se da coragem que vinha de sua sabedoria interior.
Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas, não
haverá propósito para sua vida.
Enquanto eles não aprenderem a voar, não compreenderão o
privilégio que é nascer uma águia.
O
empurrão era o maior presente que ela podia oferecer-lhes. Era seu supremo ato
de amor.
E
então, um a um, ela os precipitou para o abismo… E eles voaram!…
Já faz muito tempo que a mediocridade tenta fazer-nos obedecê-la! já faz muito tempo que damos atenção aos que nos perguntam: “Por que ser diferente?”, ou que racionalizam: “Vamos fazer apenas o mínimo exigido”.
Já faz muito tempo que a mediocridade tenta fazer-nos obedecê-la! já faz muito tempo que damos atenção aos que nos perguntam: “Por que ser diferente?”, ou que racionalizam: “Vamos fazer apenas o mínimo exigido”.
Já faz muito tempo que concordamos em dar menos do que o
melhor de nós, e ficamos convencidos de que a qualidade, a integridade e a
autenticidade são virtudes negociáveis.
Assim, cara águia companheira, levante voo! Quando
houver terminado este voo, terá firmado um compromisso inédito com uma vida de
excelência em tudo.
Estará tão encorajado que duvido que possa sentir-se
satisfeito em viver nas adjacências da mediocridade outra vez.
E
por que deveríamos satisfazer-se lá embaixo? Erga os olhos e mire tão alto que
possa começar a fazer aquilo para que foi criado: Um voo sublime.
Há milênios a águia tem sido respeitada pela sua
grandeza.
Existe algo inspirador na graça impressionante de seu
voo, em sua magnífica envergadura, em suas garras poderosas.
Ela plaina sem qualquer esforço em altitudes,
insensíveis aos ventos turbulentos que sopram como chicotadas por entre as
fendas das montanhas.
As águias não voam em bandos e tampouco se conduzem
irresponsavelmente.
Por serem fortes de coração e solitárias, representam
qualidades que admiramos.
Certamente você está ciente do fato de o estilo de vida
semelhante ao da águia não ser barato. Custa caro ser diferente, especialmente
quando a maioria está satisfeita em misturar-se e permanecer como
maioria.
Não há ímãs na terra mais poderosos, do que a pressão
exercida pelos medíocres.
Embora todos nós tenhamos apenas uns poucos anos para
viver neste pequeno planeta, são raras as pessoas que tomam a decisão de
desprezar a “Média” e lutar contra a atração forte dos ímãs
medíocres.
Enfrente o fato, a tarefa é dura! é como diz o velho
provérbio “É duro alçar voo altaneiro, sublime, quando estamos rodeados de
tantas pessoas com medo de alçar voo!”…
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