As
Deusas e os Deuses da Primavera
Deuses
e as Deusas cultuados nessa época do ano. A Primavera é tempo de celebração em
muitas culturas. Sempre é a época do ano quando o ar fica mais fresco e as
pessoas começam a respirar e a esperar pelo calor do verão.
Perséfone
- Deusa da Primavera e Rainha do Submundo
De
Metamorfose
A
princípio pode parecer estranho que a Deusa Perséfone tenha como atributos a
Primavera e o Submundo, mas não podemos esquecer que da morte advem a vida e o
mito desta Deusa explica isto muito bem.
Filha
de Zeus e Deméter, esta jovem Deusa grega, enquanto colhia flores, é raptada por
Hades, o Deus do Mundo Subterrâneo.
Jacinto
foi a flor que seduziu Perséfone atraindo-a ao local onde a terra se abriu,
surgindo Hades em sua carruagem dourada, puxada por cavalos imortais.
Contra
a sua vontade Perséfone foi levada ao Submundo. Seus gritos não foram ouvidos
por nenhum Deus ou mortal, exceto pela Deusa Hécate que os ouviu de sua
caverna.
Deméter,
Deusa da colheita, da fertilidade e dos grãos, ao perceber o sumisso de sua
filha sai a sua procura. Muito triste e lamentosa, sua luz e alegria vão se
extinguindo dando lugar a sua ira, o que provoca a seca e o frio na
Terra.
Finalmente
ao saber por Hécate o paradeiro de Perséfone, Deméter vai até Zeus pedindo que
ele interceda junto a Hades para devolver sua filha.
Devido
aos apelos da Deusa da fertilidade e às condições que provocou na Terra, Zeus
intervem, mesmo tendo dado Perséfone a Hades como parte de um acordo, sem o
conhecimento de Deméter. Mas o retorno de Perséfone não pode ser completo. Como
já havia comido o fruto do mundo dos mortos, a romã, a Deusa não pode passar
mais de seis meses no mundo dos vivos.
Perséfone
volta à Terra trazendo com ela a Primavera, mas volta ao Submundo no período de
Outono e Inverno.
Kore
é outro nome dado à Perséfone para a sua fase Donzela, enquanto nela reina
apenas a inocência. Pois ao dar entrada no Submundo e se tornar esposa de Hades,
ela se torna a rainha e governante desse mundo junto com o seu Deus. Perséfone
amadurece, ganha força e conhecimento.
Como
muitas outras Deusas, Perséfone é uma Deusa da vida, da morte e do renascimento.
É regente tanto da luz quanto da sombra. Senhora da magia e dos conhecimentos
ocultos, ela personifica a força intrínseca e profunda da mulher.
Ostara
Eostre
(panteão nórdico) – Eostre ou Ostera é a deusa da fertilidade e do renascimento
na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia germânica. A
primavera, lebres e ovos coloridos eram os símbolos da fertilidade e renovação a
ela associados.De seus cultos pagãos originou-se a Páscoa (Easter, em inglês e
Ostern em alemão), que foi absorvida e misturada pelas comemorações
judaico-cristãs. Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival de Eostre no
dia 30 de Março
Cibele
Cibele
(panteão grego) – Deusa dos mortos, da fertilidade, vida selvagem, agricultura,
leis e da Caçada Mítica. Em tempos antigos, Cibele era chamada de “A Mãe dos
Deuses”. O grande Sófocles a chamava de “Mãe de Tudo”. Seu culto iniciou-se na
Anatólia Ocidental e na Frígia, onde era conhecida como “A Senhora do Monte
Ida”.
Flora
Flora
(panteão romano) – Flora é a potência da natureza que faz florir as árvores e
preside a “tudo que floresce”. Era honrada quer por populações itálicas não
latinas como latinas. Esposa de Zéfiro e deusa das flores, na Grécia é chamada
de Clóris.
Freya
Freya
(panteão nórdico) – Deusa nórdica do amor e magia, condutora das almas para o
mundo subterrâneo. Ela regia a fertilidade, a sexualidade, a Lua, o mar, a
Terra, o mundo subterrâneo, o nascimento e a morte.
Osiris
Osíris
(panteão egípcio) – Os antigos Egípcios acreditavam que Osíris morria todos os
anos no início da Primavera, quando era tempo de seca e de colheitas, para
renascer no Outono, quando o nível das águas do Nilo baixava e se procediam às
sementeiras.
Saraswati
Saraswati
(panteão hindu) – Deusa da fala e da aprendizagem, é a criadora do Sânscrito, a
língua dos Vedas. Ela é a consorte de Brahma, o criador e membro da trindade
hindu. Ela é igualmente reverenciada pelos hindus, jainistas e pelos budistas.
Ela é adorada no primeiro dia da Primavera, de acordo com calendário hindu,
chamado Basant Panchami.
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