A
CONSTELAÇÃO
Orion,
é uma constelação do equador celeste. As estrelas que compõem esta constelação
são brilhantes e visíveis de ambos os hemisférios.
As
constelações vizinhas são Gemini (Gêmeos), Taurus (Touro), Eridanus, Lepus
(Lebre) e Monoceros (Unicórnio).
Órion,
o caçador, de acordo com a mitologia grega, desempenhou um papel importante para
as civilizações antigas. Sua posição no céu ao longo do ano era um prenúncio das
mudanças climáticas que estavam por vir. Quando se observava Órion nascer
durante o amanhecer, era um sinal que o verão houvera chegado. Seu nascimento no
início da noite anunciava o inverno, e à meia-noite indicava época da colheita
de uvas. Essas observações foram feitas por civilizações do hemisfério norte.
Para o hemisfério sul vale o contrário. No meio de dezembro Órion estará
nascendo para nós (no leste) após o crepúsculo. O que isso pode nos indicar?
Isso mesmo! Preparem-se para o verão!
Destaca-se
a presença de três estrelas que formam a cintura de Orion, são elas: Alnitak,
Alnilam e Mintaka, e as estrelas gigantes Rigel
e Betelgeuse.
Este
conjunto de três estrelas é popularmente chamado pelos brasileiros de as “Três
Marias” e nada mais é que o centro da constelação – representa o
cinturão do gigante (vide figura acima). Sabendo encontrá-las, encontra-se a
constelação completa facilmente.
Veja o mapa a seguir. Ele representa a porção leste do céu
logo após o crepúsculo. A constelação de Órion está destacada na figura –
perceba como é fácil identificar o padrão após encontrarmos as Três Marias. Elas
estão envolvidas por um trapézio formado por quatro estrelas de primeira
magnitude: Alfa de Órion (Betelgeuse),
de coloração mais avermelhada, representa o ombro direito de Órion, temos em
seguida Gama de Órion(Bellatrix) como
o ombro esquerdo, Kapa de Órion (Saiph) é
o joelho. A última estrela do trapézio é justamente a que está oposta a
Betelgeuse – Beta de Órion (Rigel),
uma estrela que também se destaca, representando o pé direito de Órion.
Betelgeuse é
uma das estrelas mais brilhantes, cujo diâmetro chega a ser 250 vezes maior que
o do Sol. Como toda gigante sua atmosfera é bastante difusa, com densidade muito
menor que a de nossa atmosfera. Sua distância até nós é de aproximadamente 430
anos-luz. Observe a figura abaixo da constelação de Órion, com destaque para
Betelgeuse, prestando atenção especial nas escalas. Perceba a difusividade de
sua atmosfera.
NEBULOSA
DE ÓRION
A
nebulosa de Órion é um dos objetos presentes no céu mais interessantes à
observação. Conhecida também como M42
ou NGC 1976, essa nebulosa difusa é uma das mais brilhantes, tanto que
numa noite de céu limpo e num local longe de poluição e luz ela chega a ser
visível a olho nu. Localizá-la não é difícil – ela se encontra na espada do
gigante Órion. Partindo das Três Marias, que é seu cinto, encontra-se a espada
logo abaixo. Compare o desenho de Órion (primeira figura no texto) com a foto
acima.
M42
está a mais de mil anos luz de distância da Terra e é composta principalmente
por estrelas jovens e bastante quentes do tipo O , num agrupamento conhecido
como o Trapézio. A radiação emitida por essas estrelas excita uma nuvem de gás e
poeira que passa a emitir o brilho característico da nebulosa.
Documentos
de observação dessa nebulosa datam desde 1610 (Nicholas-Claude Fabri de
Peiresc). Em 1769 Messier a adicionou em seu catálogo, descrevendo como : “(…)
uma linda nebulosa na espada de Órion, ao redor da estrela Theta, junto a outras
três estrelas menores as quais não conseguimos ver senão com algum
instrumento.”
Observe
as fotos seguintes. A primeira foto nos mostra a nebulosa de Órion
observada por um telescópio de médio porte. A segunda é essa mesma nebulosa
fotografada pelo telescópio espacial Hubble!
NEBULOSA
DE ÓRION – NASA 2006-ASSISTA !
A
CONSTELAÇÃO DE ÓRION E A PROFECIA DE ELLEN WHITE
O
SONHO

Em
1959 o Professor Julio Minham, membro da Associação Brasileira de
Astronomia, escreveu um livro chamadoMaravilhas
da Ciência que foi publicado pela Associação Brasileira de Astronomia,
que não teria publicado seu livro caso se tratasse de uma bobagem, sendo este
livro usado como referência no estudo da astronomia no Brasil. Julio Minham fala
muitas coisas sobre o espaço sideral e da física, e num dos capítulos deste
livro ele fala sobre Nebulosas
Bizarras. O observatório de Mont Palomar na Califórnia que era o
mais sofisticado da época. Notem que em 1959 o homem não havia ainda sequer
pisado na lua. Aquele observatório mostrava que em Órion parecia ter um túnel,
um buraco, um espaço aberto e ele conclui esse capítulo sobre Órion naquela data
dizendo o seguinte sobre a Nebulosa e os Escritos de Ellen White:
“Uma escritora americana, Ellen G.White, que nada sabia de astronomia e que provavelmente nunca ouvira falar da Nebulosa de Órion, em um de seus livros traduzido para o português com o título de Vida e Ensinos, depois de comentar esta luminosidade escreveu…A 16 de dezembro de 1848, o Senhor me deu uma visão acerca do abalo das potestades do céu. (…) Nuvens negras e densas subiam e chocavam-se entre si. A atmosfera abriu-se e recuou; pudemos então olhar através do espaço aberto em Órion, donde vinha a voz de Deus. A Santa cidade descerá por aquele espaço aberto. (Vida e Ensinos pg 110)Ele conclui dizendo: […] Isso dito assim tão simplesmente por que nunca olhou um livro de astronomia, nem sonhava com buracos em parte alguma do céu, só pode ser creditado a dois fatores: histerismo ou inspiração. Para ser histerismo, parece científica demais a afirmação de que toda uma cidade, a Nova Jerusalém, tenha livre passagem pelo túnel de Órion. A escritora não sabia do túnel, nem que ele é tão largo a ponto de comportar noventa sistemas solares. Terá sido revelado a esta escritora, uma verdade que os astrônomos não puderam descobrir? (Maravilhas da Ciência, pg 281)
O
Dr. Julio Minham é adventista mas o que chama a atenção é o fato da Associação
Brasileira de Astronomia ter pedido para ele escrever este livro, onde ele
testemunha sobre Ellen White.
O
SONHO DE JACÓ E A ESTRELA DE BETELGEUSE

(…)
E chamou o nome daquele lugar de BETEL,
o nome porém daquela cidade antes era luz. (Gênesis
28:19)
EM
HEBRAICO
Bethânia
= Bet-Ania (Casa das Tâmaras)
Belém
= Bet-Helen (Casa do Pão)
Betel
= Bet-El (Casa
de Deus)
Betelgeuse
= Portal da casa de Deus
BETELGEUSE
Betelgeuse é
uma estrela variável, com mudanças tanto de brilho quanto de tamanho. E que
tamanho! Se estivesse no lugar do Sol, ocuparia todo o espaço até a órbita de
Saturno em seu diâmetro máximo, e seria do tamanho da órbita de Júpiter em seu
mínimo. O mesmo que de 550 a 920 vezes o diâmetro do Sol. Ela brilha por 60 mil
sóis está e está a 425 anos-luz de distância.
A
luminosidade de Betelgeuse varia num longo período. A razão ainda é um mistério.
Tudo indica que suas camadas mais externas se expandem durante vários anos, para
em seguida se retrair. Fazendo isso, a temperatura da estrela aumenta e diminui
alternadamente, assim como seu brilho. Essa pulsação é comum em supergigantes,
como se Betelgeuse tivesse também um supercoração.
Porém,
esse “coração” de
Betelgeuse pulsa em arritmia. Ela é uma estrela vermelha, que já transformou a
maior parte de seu Hidrogênio em Helio, e agora começa a fundir o próprio Helio
no seu núcleo quente. Betelgeuse está morrendo.
EXPLOSÃO
DE LUZ
Betelgeuse
explodirá, num evento formidável chamado supernova. Ninguém
sabe quando, mas todos concordam que será uma supernova
espetacular.
Quando
isto acontecer a estrela será vista no céu pelo menos 10
mil vezes mais brilhante que hoje. Será tão
brilhante quanto uma lua crescente, talvez mais.Durante
meses Betelgeuse ficará visível inclusive à luz do dia. Será este o
último aviso a humanidade antes do retorno de Cristo?
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