Órion ou Orionte (em grego: Ὠρίων, transl.: Óríōn), na mitologia grega, foi um gigante caçador, um dos melhores a serviço
de Ártemis. Ele foi colocado por Zeus entre as estrelas na forma da constelação de Órion.
Origem das Plêiades e de Órion (Astronomia)
Quando Pleione estava atravessando a Beócia com as Plêiades, suas filhas com Atlas, Órion tentou atacá-las.[1] Pleione escapou, mas Órion a procurou por sete anos,
sem encontrá-la. Zeus, então, apontou um caminho nas estrelas para elas, o que
passou a ser chamado por alguns astrônomos da cauda do Touro.[1] Assim, até hoje Órion parece estar seguindo as Plêiades conforme elas se movem para o oeste.[1]
Familia
Órion era filho
de Gaia, a deusa da terra, com Tártaro, sendo assim tinha grandes habilidades para a caça e um
vasto conhecimento, porém era um gigante pequeno. Ele era o gigante opositor aos
gêmeos arqueiros, Ártemis e Apolo, mas se desviou de sua função tornando se amigos dos
deuses e o fiel e mais valoroso caçador de Ártemis. Após ser morto por um
escorpião foi colocado como constelação no céu, a conhecida constelação de Orion que fica perto da constelação do seu amigo Sirius
conhecida como a estrela Sirius.
Em outra versão é
dito que Órion é legado de Apolo, ou seja, filho (ou neto e afins, não se sabe
ou certo) de um filho do deus do sol e da beleza, sendo esse um dos motivos por
ter gerado ciúme no deus, por ser dotado de sua maestria com o arco e flecha e
uma beleza que cativara a deusa da caça e da lua, Ártemis.
Lenda
Diz a lenda que Órion
era um gigante caçador, amava Ártemis, com quem quase se casou. O irmão de Ártemis, Apolo, por sua vez, se aborrecia com tal aproximação entre os
dois, pois sua irmã jurara ser virgem para sempre. Então alertara a
Ártemis.
Impecável em sua
pontaria ela atingiu em cheio seu amado, que fugia de um escorpião que Gaia havia enviado para matá-lo. O corpo, já
moribundo, de Órion foi conduzido ao Tartaro. Percebendo o engano que havia
cometido, Ártemis, em meio às lágrimas, pediu para Zeus colocar Órion e o escorpião entre as estrelas: o
gigante trajado com um cinto, uma pele de leão, armado de uma espada e de sua
clava, acompanhado por Sírius, seu cão, fugindo de seu inimigo escorpião.(Sírius
ou Sírio é a estrela mais brilhante do céu e encontra-se na
constelação Cão Maior, perto da constelação de Órion ou Orionte).
Outra versão é a de
que Órion tentou violentar a deusa Ártemis. A fim de castigá-lo, Ártemis mandou
um escorpião gigantesco morder-lhe o calcanhar, matando-o. Pelo serviço prestado
à deusa, o escorpião foi transformado em constelação, simbolizando a raiva de
Ártemis por ter sido ameaçada de estupro ou, segundo algumas versões, por ter
tido sua oferta afetiva e sexual rejeitada.
Ainda há outra versão
em que Órion era apenas um caçador, descendente dos deuses, mas ainda sim um
homem normal. Nessa versão, ele se apaixona pr Ártemis, que corresponde ao amor,
mas Apolo enciumado põe um escorpião gigante para perseguir e matar o rapaz. Na
praia com sua irmã, ele a desafia a acertar um ponto negro no oceano dizendo que
ela não é tão boa quanto ele. Ártemis, orgulhosamente, diz que ser até melhor e
retesando seu arco e flecha prepara o tiro, que acerta o alvo. A maré se tinge
de vermelho e o corpo moribundo de Órion foi trazido para a arrebentação, onde a
deusa o tomou nos braços chorando copiosamente e lhe pedindo perdão. Foi então
que rogou a seu pai, Zeus, que elevasse Órion às estrelas (algumas versões, ela
mesma o transforma em constelação) tornando o rapaz na constelação de Órion.
Jurou a ele seu amor e que dali em diante jamais se apaixonaria outra vez, dando
as costas à companhia masculina (no sentido de amor). Também foi deste dia em
diante que sua aversão ao homem nasceu, movida pelo seu ódio por Apolo, pois
mostrou que o homem pode ser um grande enganador, mentiroso, principalmente
isso.
Em outra versão,
Apolo em um acesso de ciúmes com a aproximação dos dois, levou no caçador à
loucura despertando nele uma extrema sede de sangue, até que ele foi morto por
um escorpião gigante. Triste, Ártemis transformou seu adorado caçador em
constelação, para honrar sua memória.
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